AS REDES SOCIAIS REPRESENTAM UM IMPORTANTE INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO E INTERATIVIDADE ENTRE OS INDIVÍDUOS, DIMINUINDO DISTÂNCIAS EMOCIONAIS E POSSIBILITANDO O CONTATO COM UMA INFINIDADE DE DISCURSOS E INFORMAÇÕES, QUE PODEM CONTRIBUIR PARA A CONVIVÊNCIA HARMÔNICA NA SOCIEDADE OU PROVOCAR COMPORTAMENTOS DISCRIMINATÓRIOS E VIOLENTOS ENTRE OS SUJEITOS. DENTRO DESSA PERSPECTIVA, ESTE TRABALHO TEM COMO OBJETIVO ANALISAR ALGUMAS MENSAGENS, PUBLICADAS NO FACEBOOK E TWITTER, DE MODO QUE POSSAMOS VERIFICAR OS PROVÁVEIS DISCURSOS HOMOFÓBICOS E DE RESISTÊNCIA, PROPAGADOS NESSES ESPAÇOS VIRTUAIS REFERENTES À TEMÁTICA LGBTQIA+. NOSSO ESTUDO DE CASO SEGUE FUNDAMENTADO NAS REFLEXÕES DE BORRILLO (2016), FURLANI (2008), VALADARES E ALMEIDA (2018), ENTRE OUTROS, DE MANEIRA QUE POSSAMOS COMPREENDER OS PROVÁVEIS IMPACTOS, NEGATIVOS E/OU POSITIVOS, DE TAIS MENSAGENS NA CONVIVÊNCIA E RESPEITO ÀS DIFERENÇAS DE GÊNERO E ORIENTAÇÕES AFETIVOSSEXUAIS. ADOTAMOS COMO HIPÓTESE A PREMISSA DE QUE AS REDES SOCIAIS CONSTITUEM UM DOS ESPAÇOS COM ELEVADO ÍNDICE DE DISCRIMINAÇÃO ÀS DIFERENTES EXPRESSÕES DA SEXUALIDADE, EM CONSEQUÊNCIA DA DISTÂNCIA FÍSICA ENTRE OPRESSOR E OPRIMIDO, DA POSSIBILIDADE DE ANONIMATO OU PERFIL DE USUÁRIO FAKE E DO PROVÁVEL TIPO DE EDUCAÇÃO SEXUAL PELO QUAL OS INDIVÍDUOS FORAM EDUCADOS. NO DECORRER DA ANÁLISE, RATIFICAREMOS O PRESSUPOSTO DE QUE EXISTE EM PARTE DAS MENSAGENS ANALISADAS UM FORTE DISCURSO DE CARÁTER HOMOTRANSFÓBICO NAS REDES SOCIAIS ARRAIGADOS POR UMA EDUCAÇÃO SEXUAL MORAL-TRADICIONALISTA E RELIGIOSA-RADICAL. DESSE MODO, ESPERAMOS QUE ESSA REFLEXÃO CONTRIBUA PARA UMA MUDANÇA DE COMPORTAMENTO ENTRE OS SUJEITOS, LEVANDO-OS A ASSUMIREM UMA POSTURA MAIS EMPÁTICA, RESPEITANDO AS DIFERENTES EXPRESSÕES DE GÊNERO E ORIENTAÇÕES AFETIVOSSEXUAIS, NOS VARIADOS ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA SOCIAL, VIRTUAL OU FÍSICO.