O PRESENTE ARTIGO É ORIUNDO DE UM CAPÍTULO DE NOSSO TRABALHO MONOGRÁFICO APRESENTADO AO CURSO DE LETRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO-UFMA E TAMBÉM DE PESQUISAS DESENVOLVIDAS ACERCA DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DO NEGRO NA LITERATURA, PARTICULARMENTE, NA LITERATURA MARANHENSE, ATRAVÉS DA FIGURA DO AUTOR CENTENÁRIO JOSUÉ MONTELLO ESPECIALMENTE NA SUA OBRA ‘OS TAMBORES DE SÃO LUÍS’. A TEMÁTICA AQUI ABORDADA FOCALIZA DE MANEIRA ESPECÍFICA UM TERREIRO DE TAMBOR DE MINA TAMBÉM CENTENÁRIO EM SÃO LUÍS-MARANHÃO, A CASA DAS MINAS OU ‘QUEREBENTAN DE ZOMADÔNU’, OS SEUS TAN TAN TANS E BATECUNS (SONS RITUAIS), ALÉM DE TODO UM UNIVERSO AFRO-RELIGIOSO EMERGENTE, CONSTITUINDO UM CENÁRIO PLURRISSIGNIFICATIVO A PARTIR DA NARRATIVA MONTELLIANA NESSE ROMANCE HISTÓRICO. TEMOS COMO OBJETIVO FAZER UMA REFLEXÃO LITERÁRIO-ANTROPOLÓGICA, COMEÇANDO A PROVOCAR UM DISCURSO ACERCA DA DECOLONIALIDADE, SOBRE A IMPORTÂNCIA DA CASA DAS MINAS E DE TODO UM ARSENAL SIMBÓLICO- AFRICANO RELIGIOSO PRESENTE NA NARRATIVA DE JOSUÉ MONTELLO NESSE LIVRO, QUE HISTORICAMENTE TEM PASSADO ‘DESPERCEBIDOS’, ‘APAGADOS’ OU MESMO ‘INVISIBILIZADOS’.