O CRESCIMENTO DOS DEBATES SOBRE A SEXUALIDADE DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NAS ÚLTIMAS DÉCADAS LEVOU À IMPLEMENTAÇÃO DE PESQUISAS, AÇÕES PEDAGÓGICAS E POLÍTICAS DE SAÚDE, O QUE AMPLIOU O DEBATE SOBRE AS POSSIBILIDADES DESSA POPULAÇÃO VIVER SUA VIDA AFETIVA E SEXUAL DE FORMA FREQUENTE. CONTUDO, AINDA É NOTÓRIO NO IMAGINÁRIO COLETIVO PROCESSOS DE DISCRIMINAÇÃO E ESTIGMAS EM RELAÇÃO À SEXUALIDADE DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. A PRESENTE PESQUISA EM ANDAMENTO INVESTIGA COMO SE APRESENTAM NOVOS DISCURSOS SOBRE A SEXUALIDADE DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA A PARTIR DO ATIVISMO SOCIOPOLÍTICO, RELACIONANDO ESSES DISCURSOS COM A GARANTIA DOS DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS DESSA POPULAÇÃO E A PRODUÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NESSE CAMPO DE DEBATE. NESSA DIREÇÃO, A PESQUISA REALIZA UM ESTUDO DE CASO DAS DIFERENTES ESTRATÉGIAS DE ATIVISMO DO GRUPO ESPANHOL CRIADOR DO DOCUMENTÁRIO YES, WE FUCK! , SITUANDO SUAS ORIGENS, TENSÕES, POTENCIALIDADES POLÍTICAS E DESAFIOS, BEM COMO A ARTICULAÇÃO DESTE GRUPO COM OUTROS GRUPOS ATIVISTAS LIGADOS A QUESTÃO DA CORPORALIDADE TENDO COMO EIXO POTENCIAL AS ALIANÇAS TEÓRICAS QUEER E CRIP E O USO DE CATEGORIAS DE INTERSECCIONALIDADES COMO GÊNERO, SEXUALIDADE, DEFICIÊNCIA, CAPACITISMO VIDA INDEPENDENTE, VIOLÊNCIAS E CUIDADO.