ESTA PESQUISA ETNOGRÁFICA ABORDA ACERCA DA CONSTRUÇÃO DA MASCULINIDADE NAS RUAS DA CIDADE DE SOBRAL/CE. BUSQUEI COMPREENDER COMO OCORRE O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE MASCULINIDADES DE SUJEITOS SOCIAIS QUE VIVEM DE PASTORAR CARROS EM LUGARES PÚBLICOS. NESTE SENTIDO, EU FAÇO UMA ABORDAGEM ANTROPOLÓGICA A PARTIR DE MASCULINIDADES DE HOMENS QUE ELABORAM SUBJETIVIDADES NOS PROCESSOS DE VIDA: PRÁTICAS LABORAIS, CORPORAIS, LÚDICAS E NAS EXPERIÊNCIAS AFETIVAS, ATRAVÉS DE CONFLITOS E INTERESSES QUE DEMARCAM OS RITOS SOCIETÁRIOS DA CONSTRUÇÃO DO SUJEITO. DESSE MODO, A ANÁLISE AQUI EXPRESSA SOBRE A MASCULINIDADE NO COTIDIANO DOS FLANELINHAS QUE VIVEM EM SITUAÇÃO DE EXCLUSÃO NAS RUAS E PRAÇAS DA CIDADE. EU TECI ALGUMAS REDES DE RELACIONAMENTOS COM ESTES HOMENS NO “TERRITÓRIO DE TRABALHO” LADO ESQUERDO DA IGREJA SÃO FRANCISCO, PRAÇA E MERCADO MUNICIPAL, LUGARES SOCIAIS, GEOFÍSICOS E SIMBÓLICOS, ONDE SE DESDOBRAM AS DIVERSAS FORMAS DE INTERAÇÕES SOCIAIS E RECIPROCIDADE ENTRE OS FLANELINHAS E OUTROS AGENTES. BUSQUEI COMPREENDER COMO ELES VIVENCIAVAM A INVISIBILIDADE E REJEIÇÃO SOCIAL TRADUZIDAS EM VÁRIAS FORMAS DE VIOLÊNCIAS INFLIGIDAS PELO NÃO RECONHECIMENTO DOS DIREITOS DE IGUALDADE E LIBERDADE. DESSA FORMA, ESCOLHI ME APROXIMAR DA SITUAÇÃO SEM RODEIOS. A POSSIBILIDADE OU SOMBRA DO MEDO NÃO ME AFETAVA NESTA JORNADA ETNOGRÁFICA QUE PROPUS REALIZAR ACERCA DAS EXPERIÊNCIAS DE SUJEITOS QUE VIVEM E MORREM NA LINHA DE ABISMO DA MISÉRIA, DO SOFRIMENTO E DO MEDO DA PERDA DO APOSSAMENTO DE SI