DE UM MODO GERAL, AS RELIGIÕES ABRAÂMICAS DESENVOLVERAM NOÇÕES QUE DIFICULTAM A ACEITAÇÃO DA DIVERSIDADE SEXUAL. A COLONIZAÇÃO NO BRASIL BASEOU-SE EM CONCEPÇÕES RELIGIOSAS CRISTÃS ENRAIZANDO NA SOCIEDADE BRASILEIRA REGRAS MORAIS QUE MARGINALIZAM LGBTS E IMPÕEM PADRÕES DE GÊNERO E SEXUALIDADE. OS INDIVÍDUOS QUE NÃO SEGUEM AS NORMAS IMPOSTAS PELA CULTURA HETERONORMATIVA EUROCRISTÃ SÃO ALVO CONSTANTE DE PRECONCEITOS, DISCRIMINAÇÃO E VIOLÊNCIA. OS CORPOS LGBTS SÃO NO IMAGINÁRIO POPULAR ABOMINAÇÕES PECADORAS E SUJEITOS A CURAS. DENTRO DESTA CONJUNTURA DE OPRESSÃO AS VÍTIMAS DE LGBTFOBIA TENTAM ENCONTRAR MEIOS PARA SE DESVIAREM DA VIOLÊNCIA: INVISIBILIZAM SUAS SEXUALIDADES, NÃO ASSUMEM SUAS IDENTIDADES DE GÊNERO, ENTRAM EM PADRÕES MORALMENTE ACEITOS E IMPOSTOS PELA RELIGIÃO COLONIAL. ESTE TRABALHO EXPLORA A VIVÊNCIA DE LGBTS QUE VIVERAM OU VIVEM NOS AMBIENTES CRISTÃOS QUE EXCLUEM INDIVÍDUOS ATRAVÉS DA IMPOSIÇÃO DE PRECEITOS E CONCEITOS DE NORMALIDADE E DE SEUS EMPODERAMENTOS PERANTE A VISÃO HETEROSSEXUAL CIS EUROCRISTÃ DE FAMÍLIA E GÊNERO NA SOCIEDADE BRASILEIRA. O PRESENTE ESTUDO DISCUTE AS RELAÇÕES DE GÊNERO E SEXUALIDADE DIANTE DA CULTURA EUROCRISTÃ PRESENTE NO BRASIL A PARTIR DE UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA.