ESTE TRABALHO É UM ENSAIO EM QUE SE ANALISA OS PROBLEMAS PRESENTES NO DISCURSO JORNALÍSTICO E NO DISCURSO MÉDICO-CIENTÍFICO A RESPEITO DA ORIGEM DAS DISSIDÊNCIAS DE GÊNERO E SEXUALIDADE, FAZ ISSO POR MEIO DA ANÁLISE DE UMA REPORTAGEM E DO EMBASAMENTO TEÓRICO DO ESPECIALISTA REPRESENTADO NA REPORTAGEM. POR MEIO DO REFERENCIAL TEÓRICO DA TEORIA QUEER, CONSTATAMOS A GRANDE FRAGILIDADE DAS HIPÓTESES CIENTÍFICAS NAS QUAIS O ESPECIALISTA EM QUESTÃO SE APOIAVA E, PORTANTO, TAMBÉM DAS INFORMAÇÕES VEICULADAS PELO MEIO DE COMUNICAÇÃO. ALÉM DISSO, DEFENDEMOS O CARÁTER HISTÓRICO E POLÍTICO DAS DEFINIÇÕES DE GÊNERO E SEXUALIDADE, COM BASE EM TRABALHOS DE M. FOUCAULT, J. BUTLER, T. LAQUEUR E A. FAUTO-STERLING.