ESTE ARTIGO TEM COMO PONTO DE PARTIDA O PROCESSO CRIATIVO DA PERFORMANCE “CORPO BUG”. INICIALMENTE EXPLORA-SE QUESTÕES ACERCA DO CONTEXTO DO DESENVOLVIMENTO DA PERFORMANCE, COM RELATOS ANALÍTICO-BIBLIOGRÁFICOS SOBRE A RELAÇÃO ENTRE O CORPO HOMOSSEXUAL CIS DO ARTISTA-PESQUISADOR E O DESENVOLVIMENTO DE SUA CRIAÇÃO PERFORMATIVA. TRÊS VERBETES SÃO CONSTRUÍDOS A PARTIR DOS VERBOS INDUTORES DA PERFORMANCE: ENVIADESCER, CORPORIFICAR E BUGAR, OS QUAIS, EXEMPLIFICAM AS REFLEXÕES ACERCA DO “CORPO BUG” VISLUMBRADO NESSA PESQUISA EM POÉTICAS E PROCEDIMENTOS DE CRIAÇÃO ARTÍSTICA, EMBASADOS EM TRÊS PERSPECTIVAS TEÓRICO-METODOLÓGICAS: (I) A ARTE DA PERFORMANCE EM GOLDBERG (2000), COHEN (2002) E BONFITTO (2013); (II) MEMÓRIA E LUGARES (SOCIAIS E SIMBÓLICOS) EM RIBEIRO (2017), SOBRE O LUGAR DE FALA; NORA (1993), SOBRE OS LUGARES DE MEMÓRIA E CANDAU (2018) SOBRE MEMÓRIA E IDENTIDADE; (III) SEXUALIDADE EM SEDGWICK (2007) SOBRE AS EPISTEMOLOGIAS DO ARMÁRIO; E HARAWAY (1985) QUANDO CONCEITUA OS CORPOS CIBORGUES. NESSE CONTEXTO, EVIDENCIAMOS A PERFORMANCE COMO LINGUAGEM POTENCIAL DE UMA “EXISTÊNCIA IRÔNICA” EM AGENCIAMENTOS ARTÍSTICO-CONCEITUAIS ORIUNDOS DE UMA (DES)CONSTRUÇÃO PERFORMATIVA.