AS REDES DE RELAÇÕES SIMBÓLICAS E AS INTERAÇÕES BIOSSOCIOAFETIVAS SÃO PARTES CONSTITUTIVAS DO MEU ETHOS HUMANO E DAS MINHAS ESCOLHAS ORIENTADAS PELAS ECOLOGIAS DOS SABERES, PELOS DEVANEIOS EPISTEMOLOGICAMENTE UTÓPICOS E PELAS PRÁTICAS PLURAIS QUE SUSTENTAM MEU FAZER ANTROPOLÓGICO. NESTA CARTOGRAFIA AFETIVA DO COTIDIANO DOS EXCLUÍDOS DO BANQUETE, DAS REDES LIBERTÁRIAS DOS ALIMENTOS AFETIVOS E CULTURAIS EU BUSQUEI COMPREENDER A EXISTÊNCIA PROFUNDA DOS SUJEITOS DESTERRITORIZADOS QUE HABITAM NO ABISMO DA MISÉRIA COMPLEXA. PARTICULARMENTE EU BUSCAVA INTERPRETAR A PAISAGEM DA VIDA, EXPOSIÇÃO DOS AFETOS, A CARTOGRAFIA DO CORPO E AS ATITUDES DAQUELES QUE HABITAM O ESPAÇO DOS ESQUECIDOS, A RUA, AS ZONAS PERIGOSAS E ABISSAIS. TAMBÉM TRATEI DE DESCREVER E ANALISAR CADA EXPERIÊNCIA DOS SUJEITOS EM CONEXÃO COM A FOME DE ALIMENTOS AFETIVOS E NÃO AFETIVOS. A ABORDAGEM DAS METÁFORAS DIALÓGICAS PRODUZIDAS PELO CONTEXTO APONTA PARA A TRÍADE DO VER, JULGAR E AGIR. ESTE AGIR TRANSGRESSIVO É ORIUNDO DOS SABERES NÃO BINÁRIOS, DA NÃO ANTROPOFORMIZAÇÃO DO MUNDO, DA FERTILIZAÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS ECOLÓGICAS, DA APROPRIAÇÃO DO MUNDO PELAS PRÁTICAS RESILIENTES DE CUIDADOS E AFETOS. NOS LABIRINTOS DO PARQUE HUMANO, A VIDA SE TORNA FRAGMENTOS E ESCOLHAS POSSÍVEIS