A PRODUÇÃO DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS E DE VIDROS CONSOME 87,5% DOS FELDSPATOS EXTRAÍDOS DOS PEGMATITOS. A NÃO ADEQUAÇÃO, TANTO GRANULOMÉTRICA COMO QUÍMICA, AOS PROCESSOS CERÂMICOS TEM GERADO PERDAS SIGNIFICATIVAS DE MINERAIS INDUSTRIAIS. O DESENVOLVIMENTO DE NOVAS ROTAS TECNOLÓGICAS PODE VIABILIZAR A OFERTA DE NOVOS MINERAIS INDUSTRIAIS, FOMENTANDO DE CERTO MODO A UTILIZAÇÃO DE INSUMOS MINERAIS COM MAIOR QUALIDADE AGREGADA. OS FELDSPATOS PRODUZIDOS NO RIO GRANDE DO NORTE EM GERAL SÃO DE BOA QUALIDADE, COM TEORES ELEVADOS DE ÁLCALIS E BAIXOS DE ÓXIDO DE FERRO, ADEQUADOS PARA USO NAS INDÚSTRIAS DE CERÂMICA BRANCA E DE VIDRO. O FELDSPATO RICO EM ALBITA É CONSIDERADO DE PRIMEIRA; O FELDSPATO POTÁSSICO É CLASSIFICADO COMO DE SEGUNDA OU DE TERCEIRA (QUANDO ESTÁ CONTAMINADO COM IMPUREZAS). SENDO ASSIM, O PRESENTE TRABALHO TEM COMO OBJETIVO PRINCIPAL BENEFICIAR O PEGMATITO DA REGIÃO DE EQUADOR-RN, PARA OBTER UM CONCENTRADO DE FELDSPATO QUE POSSA SER UTILIZADO NA PRODUÇÃO INDUSTRIAL PARA CONSTRUÇÃO CIVIL. FORAM EMPREGADAS DUAS TÉCNICAS, CONCOMITANTES: AS ANÁLISES POR DIFRAÇÃO DE RAIOS X E FLUORESCÊNCIA DE RAIOS X, QUE FORNECEM COMO RESULTADOS A COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA QUALITATIVA E A RELAÇÃO DOS ELEMENTOS CONSTITUINTES COM A SUA PROPORÇÃO NA FORMA DE ÓXIDOS (QUANTITATIVA), RESPECTIVAMENTE. POR MEIO DESSA COMBINAÇÃO (CARACTERIZAÇÃO QUÍMICO-MINERALÓGICA), É POSSÍVEL DETERMINAR A COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA DAS FASES PRESENTES, NAS AMOSTRAS DE ALIMENTAÇÃO, NO CONCENTRADO E NO REJEITO.