ESTE ARTIGO PROVOCA UMA REFLEXÃO SOBRE A ÁREA DO LOUZEIRO, UMA REGIÃO DE 60 HECTARES QUE NA DÉCADA DE 1990 PASSOU A ÁREA PROTEGIDA, ANTES SÍTIO DE CAMPINA GRANDE – PB. POR SER UM ESPAÇO QUE COMPREENDE PARTE DA ÁREA URBANA DA CIDADE, VISAMOS ESTUDAR A TRANSIÇÃO DE SÍTIO A MATA, A PARTIR DAS TRAJETÓRIAS DOS SUJEITOS HISTÓRICOS QUE VIVERAM ESSE MOMENTO E DESCONHECEM SEUS SIGNIFICADOS. COM ISSO QUEREMOS PERCEBER COMO A PAISAGEM E A IDENTIDADE CAMPINENSES FORAM CONSTRUÍDAS DIALOGANDO COM OS DISCURSOS EMERGENTES E AS INTENCIONALIDADES QUANDO DAS APROPRIAÇÕES DESTES. ASSIM COMO, BUSCAMOS SINALIZAR QUESTÕES AMBIENTAIS COMO SITUAÇÕES ABERTAS QUE POUCO DIALOGAM E FAZEM PARTE DAS DEMANDAS SOCIAIS A NÍVEL MICRO, COMO O CASO DO LOUZEIRO, O QUE SE AMPLIFICA A NÍVEL MACRO. POR ISSO, ESPAÇOS COMO ESSES CHEGAM A SERVIR DE BURLAS PARA ESTRATÉGIAS GOVERNAMENTAIS, PREJUDICANDO O AMBIENTE COM INÚMERAS PRÁTICAS ASTUCIOSAS, A PARTIR DOS SENTIDOS CONTRUÍDOS PELOS QUE HABITAM OU TRANSITAM NO CENÁRIO. PARA TANTO, AS FONTES UTILIZADAS FORAM A LEGISLAÇÃO VIGENTE, ENTREVISTAS TEMÁTICAS, MAPAS DIVERSOS, INVENTÁRIO DE FAUNA E FLORA DO LOCAL, VÍDEOS E FOTOS DISPONIBILIZADOS NA INTERNET, O HINO DA CIDADE E O LIVRO HISTÓRIA DE CAMPINA GRANDE, DE ELPÍDIO DE ALMEIDA.