A FALA POSSUI VARIAÇÕES QUE SÃO PERCEPTÍVEIS EM INDIVÍDUOS QUE POSSUEM IDADE, SEXO, ESCOLARIDADE E ORIGENS DIFERENTES. O OBJETIVO DESTE TRABALHO É ANALISAR A PRODUÇÃO DA VOGAL [I], EM SÍLABAS POSTÔNICAS FINAIS NA FALA POPULAR DE FORTALEZA. UTILIZAREMOS PARA A COLETA DE DADOS O NORPOFOR – NORMA ORAL DO PORTUGUÊS POPULAR DE FORTALEZA-CE. AS VARIÁVEIS INDEPENDENTES SELECIONADAS FORAM FAIXA ETÁRIA MÍNIMA E MÁXIMA DO CORPUS, BEM COMO A ESCOLARIDADE DE 0 A 4 ANOS DE ESTUDO E 8 ANOS EM DIANTE; SEXO MASCULINO E FEMININO. ANALISAREMOS GRAVAÇÕES BUSCANDO COLETAR PALAVRAS QUE TERMINEM EM “E” QUE NÃO SEJAM OXÍTONAS E QUE OBEDEÇAM À ESTRUTURA SILÁBICA CV, CCV, CVC, ATRAVÉS DO TIPO DE REGISTRO DID – DIÁLOGO ENTRE INFORMANTE E DOCUMENTADOR. IREMOS NOS APOIAR NA TEORIA DE EXEMPLARES DE JOHNSON (1997), PIERREHUMBERT (2001) E BYBEE (2001) QUE ADOTAM A HIPÓTESE DA TE E PARTEM DA PREMISSA DE QUE A EXPERIÊNCIA IMPACTA AS REPRESENTAÇÕES MENTAIS E SÃO DEFINIDAS PROBABILISTICAMENTE A PARTIR DE TODAS AS INSTÂNCIAS DA CATEGORIA QUE FORAM ATESTADAS NA EXPERIÊNCIA COM O USO DA LÍNGUA. AS ANÁLISES INICIAIS E AINDA NÃO CONCLUÍDAS INDICAM QUE HÁ REALMENTE REDUÇÃO DA VOGAL ALTA [I], MAIS PRECISAMENTE EM FALANTES MENOS ESCOLARIZADOS E COM MAIOR IDADE, FAVORECENDO UMA MUDANÇA EM PROGRESSO NO FALAR FORTALEZENSE.