O PRESENTE ARTIGO VISA COMPREENDER OS FUNDAMENTOS EPISTÊMICOS DA FORMAÇÃO DO PENSAMENTO CIENTÍFICO RELACIONADOS À PESQUISA E AO ENSINO DE CIÊNCIAS, CONSIDERANDO O “ERRO” COMO UM INDICADOR E ANALISADOR DOS PROCESSOS INTELECTUAIS, CAPAZ DE APONTAR O LIMITE DA COGNIÇÃO, DESVELANDO CONCEITOS QUE O ALUNO NÃO CONSEGUIU ASSIMILAR, ALÉM DE SINALIZAR SEUS AVANÇOS E DIFICULDADES. A PESQUISA FOI DESENVOLVIDA A PARTIR DE UMA INVESTIGAÇÃO EXPLORATÓRIA REFERENTE AOS PENSAMENTOS DE GASTON BACHELARD (1938), JEAN PIERRE ASTOLFI (1998), E JEAN PIAGET (1975). E POSTERIORMENTE, A OBSERVAÇÃO DO COTIDIANO ESCOLAR, LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO OS CONCEITOS RESSALTADOS PELOS AUTORES, A FIM DE COMPREENDERMOS AS NOÇÕES QUE PROFESSORES E ALUNOS POSSUEM ACERCA DA TEMÁTICA, UTILIZANDO-SE DA ABORDAGEM FENOMENOLÓGICA PARA REALIZAR DIÁLOGOS E A DESCRIÇÃO DO COTIDIANO ESCOLAR, MEDIANTE A REFLEXÃO SOBRE O MODO COMO OS ERROS SÃO ABORDADOS. DESTE MODO, EVIDENCIA-SE A IMPORTÂNCIA DA DISCUSSÃO FILOSÓFICA, NO QUE DIZ RESPEITO À NECESSIDADE DE RESSIGNIFICAÇÃO DA IDEIA DE “ERRO”, ATRAVÉS DA CONSTRUÇÃO DE UM NOVO OLHAR, A PARTIR DO ENTENDIMENTO DE QUE OS ERROS SÃO NATURAIS E REPRESENTAM UMA FERRAMENTA PODEROSA NA CONSTRUÇÃO DA APRENDIZAGEM DA CRIANÇA, QUE DEVEM SER CORRIGIDOS POSITIVAMENTE, AO INVÉS DE SERVIREM COMO FONTE DE CASTIGO OU SEREM UTILIZADOS COMO UM OBJETO MEDIDOR DE NOTAS. BUSCA-SE, PORTANTO, A RESSIGNIFICAÇÃO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS POR MEIO DE ATITUDES COLABORATIVAS, CENTRADAS NA FIGURA DO ALUNO COMO O SUJEITO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM E NO PROFESSOR COMO O MEDIADOR DO CONHECIMENTO, AQUELE QUE GUIA O ALUNO, RUMO A ABSTRAÇÃO CIENTÍFICA.