PEREIRA, Maria Odete Da Rosa et al.. Gramática social e diversidade cultural. Anais VI CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2019. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/60686>. Acesso em: 22/12/2024 22:01
O PRESENTE TRABALHO PROPÕE REFLEXÃO SOBRE A INFLUÊNCIA QUE A COMUNIDADE E A REALIDADE LOCAL EXERCEM SOBRE O ENSINO/APRENDIZAGEM NO SISTEMA EDUCACIONAL FORMAL E COMO SE ESTABELECEM AS RELAÇÕES NA COMUNIDADE. NO DECORRER DOS ANOS OUVE-SE FALAR QUE A ESCOLA ESTÁ SE DISTANCIANDO GRADATIVAMENTE DA REALIDADE DOS ESTUDANTES. EXISTE HOJE, UMA FORTE PRESSÃO POR PARTE DA COMUNIDADE ACADÊMICA PARA QUE SE CONSIDERE A REALIDADE DOS ESTUDANTES E DE SUA VIDA COTIDIANA NO ENSINO EM TODAS AS ESFERAS, TANTO NAS DISCIPLINAS DAS CIÊNCIAS EXATAS, COMO NAS HUMANAS E LÍNGUA PORTUGUESA. AO LADO DE UMA GRAMÁTICA CULTURAL DA LÍNGUA-QUE-SE-FALA, EXISTE UMA OUTRA, UMA GRAMÁTICA SOCIAL DO DIZER OU ESCREVER A OUTROS EM UMA LÍNGUA. ELA PRESCREVE _MESMO QUE NÃO ESTEJA ESCRITA EM LIVROS, COMO A OUTRA _ QUANDO SE FALA, A QUEM SE FALA, DE QUEM SE FALA, ENTRE QUEM SE FALA. ELA ENSINA ÀS PESSOAS, DESDE AS CRIANÇAS, QUEM PODE DIZER O QUE E A QUEM. QUEM PODE FALAR, OBSERVANDO QUE NORMAS DE DEFERÊNCIA, A QUEM? QUEM FALA E QUEM ESCUTA? QUEM PODE DIZER E QUEM É OBRIGADO AO SILÊNCIO? QUEM DIZ, EM QUE MOMENTOS: A PRECE, A ORDEM, O ENSINO, A LEI, A POESIA, A SÚPLICA, O GRITO DE GUERRA, A PALAVRA DE PAZ?