QUANDO CRIA-SE UM ELO ENTRE A MATEMÁTICA E A ANTROPOLOGIA, ASSIM COMO A GEOGRAFIA E A SOCIOLOGIA, PODE-SE CONSTRUIR A ETNOMATEMÁTICA, QUE ENVOLVE AS DIFERENTES CULTURAS CONSIDERANDO SUAS RAÍZES E TENSÕES SOCIAIS, DIFERENTE DA MATEMÁTICA PURA, QUE CONSIDERA ESSENCIAL, APENAS AS HABILIDADES COGNITIVAS, O QUE NÃO DEIXA DE SER IMPORTANTE, PORÉM, POR SEREM POUCO DINÂMICAS, NÃO REALIZA UMA CONEXÃO COM O COTIDIANO, FAZENDO COM QUE OS ALUNOS NÃO ASSIMILEM A MAIOR PARTE DOS CONTEÚDOS, TORNANDO AS AULAS MECÂNICA E POUCO SATISFATÓRIA QUANDO RELACIONADA A ÍNDICES DE PROFICIÊNCIA. NA TENTATIVA DE DINAMIZAR TAIS AULAS, DESENVOLVEU-SE UM PROJETO TEÓRICO/PRÁTICO, QUE CONSIDEROU ALÉM DOS CONTEÚDOS DA DISCIPLINA, UM ENFOQUE HISTÓRICO-CULTURAL. DESSA MANEIRA, AS AULAS TEÓRICAS ABRANGERAM CONHECIMENTOS PRÉVIOS, TERMOS TÉCNICOS, MATEMÁTICA FINANCEIRA BÁSICA, CÁLCULO DE PROPORÇÕES, E CARACTERÍSTICAS ÉTNICAS, JÁ AS AULAS PRÁTICAS, DESTINOU-SE AO PREPARO DE ALIMENTOS QUE ESTABELECESSE UMA ASSIMILAÇÃO DO CONTEÚDO TANTO DE MATEMÁTICA QUANTO DAS CONSIDERAÇÕES HISTÓRICO-CULTURAIS. O PROJETO DA COZINHA EXPERIMENTAL DE MATEMÁTICA FOI DE GRANDE VALIA NA FIXAÇÃO DOS CONTEÚDOS RELACIONADOS A FRAÇÕES, PROPORÇÕES E AS QUATRO OPERAÇÕES BÁSICAS. O PROFESSOR JUNTAMENTE COM OS ALUNOS PREPARA RECEITAS ENVOLVENDO DIFERENTES CLASSIFICAÇÕES DE MEDIDAS PROPORCIONANDO UM MOMENTO DE APRENDIZADO DINÂMICO E QUALITATIVO. A POSSIBILIDADE DE DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS À PARTE DAS DISCIPLINAS DA BASE COMUM, MELHORA O CONVÍVIO ENTRE PROFESSORES/ALUNOS, ALUNOS/ALUNOS, POIS FAVORECE A COMPOSIÇÃO DE GRUPOS COM INDIVÍDUOS DE DIFERENTES IDADES E IDENTIDADES PESSOAIS, MELHORANDO O ENTENDIMENTO DAS DIFERENTES OPINIÕES.