ESTE ARTIGO PROPÕE ALGUNS APONTAMENTOS SOBRE COMO A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC) CONCEBE E DEFINE HABILIDADES PARA O ENSINO DO EIXO DE ANÁLISE LINGUÍSTICA NA ESCOLA EM RELAÇÃO ÀS OUTRAS PRÁTICAS DE LINGUAGEM. DIANTE DO PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DO DOCUMENTO NA PRÁXIS PEDAGÓGICA DAS ESCOLAS DO PAÍS, ACREDITAMOS QUE AO CONHECER E REFLETIR SOBRE OS FUNDAMENTOS TEÓRICOS E OS SABERES A SEREM DESENVOLVIDOS NA PRÁTICA ESCOLAR ESTABELECIDOS PELAS ORIENTAÇÕES CURRICULARES, TEREMOS A POSSIBILIDADE DE CRIAR ESTRATÉGIAS PRÁTICAS DE INSERI-LOS E DESENVOLVÊ-LOS DE FORMA EFICAZ NO COTIDIANO DA AULA DE PORTUGUÊS. PARA ISSO, BASEADOS NO CONCEITO DE “ANÁLISE LINGUÍSTICA” DEFENDIDOS POR GERALDI (2011), MENDONÇA (2006) E WACHOWICZ (2012), UM ESTUDO EXPLORATÓRIO DE CARÁTER BIBLIOGRÁFICO-DOCUMENTAL FOI REALIZADO NO QUAL SE ANALISOU O TEXTO OFICIAL DO DOCUMENTO, BUSCANDO IDENTIFICAR E TECER REFLEXÕES SOBRE OS PONTOS DEFINIDOS POR ESTA PESQUISA. OS RESULTADOS OBTIDOS DEMONSTRAM QUE A BNCC CORROBORA COM A NECESSIDADE DE UM ENSINO DE LÍNGUA MATERNA TAMBÉM PREOCUPADO COM OS COMPONENTES LINGUÍSTICOS, ANALISADOS NOS PROCESSOS DE LEITURA E COMPREENSÃO DE TEXTOS. ASSIM, A NOÇÃO DO TERMO ANÁLISE LINGUÍSTICA É AMPLIADA ABRANGENDO QUALQUER PRÁTICA DE ANÁLISE SOBRE A LINGUAGEM QUE VISE COMPREENDER A CONSTITUIÇÃO E O FUNCIONAMENTO DAS DIFERENTES SEMIOSES. ESSES RESULTADOS NOS FAZEM CONCLUIR QUE A PROPOSTA PARA O ENSINO DE ANÁLISE LINGUÍSTICA APRESENTADA NA BNCC, AO ENFOCAR NAS EXPERIÊNCIAS DE USO-REFLEXÃO, PROMOVE UM ENSINO E UM ESTUDO MAIS PRODUTIVO SOBRE O FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA, AUXILIANDO OS SUJEITOS A CONSTRUÍREM EXPERIÊNCIAS DE LINGUAGEM MAIS CRIATIVAS, LIBERTADORAS E CIDADÃS.