Neste trabalho, fazemos uma leitura comparada entre o romance L’homme qui rit (1869), de autoria do escritor francês Victor Hugo e uma adaptação fílmica produzida por Jean-Pierre Améris (2012). Nessa leitura, observamos que o filme parece dar um realce maior à cicatriz no rosto de Gwynplaine, protagonista do romance, evidenciando os elementos psicológicos retratados no romance. Assim, buscamos analisar a partir das características físicas, os principais atributos comportamentais desse personagem “sublime”, de Hugo, além de identificar as (re)significações de Gwynplaine. Este trabalho está fundamentado na ótica da literatura comparada e da tradução intersemiótica. Para sua análise, baseamo-nos em aportes teóricos definidos por Eco (2006) e por Jakobson (1969), dentre outros.