TRATA-SE DE UM RECORTE DO RESULTADO DE PESQUISA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DESENVOLVIDA NO ÂMBITO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS ENTRE 2018 E 2019, CUJO OBJETIVO FOI INVESTIGAR A FORMA COMO SE NARRAM AS MULHERES/ESTUDANTES NEGRAS QUE ESTÃO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS, UNIDADE DE HUMAITÁ – UFAM/IEAA SOBRE SUAS IDENTIDADES E DIFERENÇAS, LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO AS QUESTÕES DE GÊNERO. OS ASPECTOS METODOLÓGICOS ESTÃO AMPARADOS NA PESQUISA QUALITATIVA EM EDUCAÇÃO (LUDQUE E ANDRÉ, 2013), COM VISTAS NA ENTREVISTA NARRATIVA (SILVEIRA, 2007). DESTACAMOS WOODWARD (2013), QUEIROZ (2004) DANTAS (2004) E SILVA (2013), ENTRE OUTROS AUTORES E AUTORAS QUE DERAM APOIO PARA AS DISCUSSÕES TEORIAS. OS RESULTADOS APONTAM QUE, APESAR DE EXISTIREM POLÍTICAS PÚBLICAS AFIRMATIVAS DE COTAS, AS ESTUDANTES NEGRAS DO IEAA RESISTEM EM FAZER USO DESSE DIREITO AO ACESSO AO NÍVEL SUPERIOR, POR SER, ESTE CANAL DE ACESSO À UNIVERSIDADE, VISTO SOCIALMENTE DE FORMA PRECONCEITUOSA. AO OPTAREM PELA CONCORRÊNCIA AMPLA DE VAGAS NO IEAA, ESTAS ESTUDANTES MOSTRAM CERTA RESISTÊNCIA E EMPODERAMENTO DA MULHER NEGRA, PERMITINDO QUE ESTAS SE COLOQUEM EM UM PATAMAR DE IGUALDADE NO ACESSO AO CURSO SUPERIOR PÚBLICO, NARRADO PELAS MESMAS, COMO MOTIVO DE ORGULHO. QUANTO À PRESENÇA E PERMANÊNCIA DESTAS NA UNIVERSIDADE, AS NARRATIVAS MOSTRAM A NECESSIDADE URGENTE QUE SE TEM, DE INSERIR NA SOCIEDADE ATUAL, UMA QUANTIDADE AINDA MAIOR DE NEGROS, EM ESPECIAL, DE MULHERES NEGRAS FORMADAS, INSTRUÍDAS, CAPACITADAS E CRÍTICAS, PARA AJUDAR NA TRANSFORMAÇÃO DE OUTRAS MULHERES QUE SE DEIXAM LEVAR POR CONCEPÇÕES ERRÔNEAS A RESPEITO DE SUA IDENTIDADE E ACEITAÇÃO, A RESPEITO DE SER NEGRA.
.
PALAVRAS-CHAVE: MULHER/ESTUDANTE NEGRA, ENSINO SUPERIOR, IDENTIDADE/DIFERENÇA.