ESTE ARTIGO BUSCA APRESENTAR ALGUMAS REFLEXÕES SOB A PERSPECTIVA DA PROPOSTA DE DAYRELL (2007), NO TOCANTE A JUVENTUDE E A ESCOLARIZAÇÃO, DESTACANDO A VISÃO APOCALÍPTICA DAS DISCUSSÕES DA CULPABILIDADE MÚTUA, ENTRE ESCOLA E OS JOVENS ESTUDANTES, SOBRE O FRACASSO DO PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO. PARA TANTO, TOMAMOS COMO SUPORTE A ANÁLISE IMAGÉTICA DO FILME “ESCRITORES LIBERDADE”, BUSCANDO COMPREENDER AS FALAS DAS PERSONAGENS POR MEIO DA CONCEPÇÃO DE JUVENTUDES. OS MEIOS METODOLÓGICOS QUE ENCONTRAMOS PARA PROMOVER ESSAS REFLEXÕES E PARA FUNDAMENTAR A ANÁLISE DO FILME FOI A PESQUISA BIBLIOGRÁFICA OU, O QUE TOMAMOS COMO REVISÃO DE LITERATURA DIALÓGICA E SISTÊMICA, SEGUINDO A PERSPECTIVA DA AUTORA SHERON WALKER (2015) E A ANÁLISE FÍLMICA EM TRÊS FASES, A SABER: ASSISTIR AO FILME, SELEÇÃO DE TRECHOS RELACIONADO AO OBJETO DE ESTUDO DESTE TRABALHO E POR FIM, A INTERPRETAÇÃO E ANÁLISE DOS TRECHOS. CONSIDERAMOS COMO ALGUMAS HIPÓTESES LEVANTADAS NESTE ARTIGO, A DE QUE SERIA INADEQUADO APONTAR UM ÚNICO CULPADO PARA OS PROBLEMAS DA ESCOLA. NO FILME, FOI POSSÍVEL PERCEBER QUE MUITOS JOVENS QUE QUANDO MOTIVADOS PELA ESCOLA BUSCAM VIVER SUAS POSSIBILIDADES E PENSAR EM UM FUTURO. NESSE SENTIDO, CORROBORAMOS A AFIRMAÇÃO DE CHARLOT (2000) DE QUE O FRACASSO ESCOLAR NÃO EXISTE, O QUE EXISTE SÃO ESTUDANTES EM SITUAÇÃO DE FRACASSO.