INTRODUÇÃO: A SENILIDADE É MARCADA POR DIVERSAS MUDANÇAS FISIOLÓGICAS E FUNCIONAIS NO ORGANISMO, AS QUAIS ESTÃO ESTREITAMENTE RELACIONADAS À FRAGILIDADE, TORNANDO OS INDIVÍDUOS MAIS VULNERÁVEIS A DANOS. COMO INSTRUMENTO DE TRIAGEM DE FRAGILIDADE UTILIZOU-SE O ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLINICO FUNCIONAL-20 (IVCF-20) QUE PODE SER APLICADO POR PESSOAS LEIGAS E POR PROFISSIONAIS DA SAÚDE. OBJETIVO: VERIFICAR A FREQUÊNCIA DOS MARCADORES DE FRAGILIDADE E AS CONDIÇÕES DE SAÚDE APRESENTADAS PELOS PARTICIPANTES. METODOLOGIA: TRATA-SE DE UMA PESQUISA TRANSVERSAL E QUANTITATIVA QUE FOI REALIZADA NO PERÍODO DE AGOSTO DE 2018 A JULHO DE 2019 INVESTIGANDO 356 IDOSOS CADASTRADOS NAS UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA DA ZONA URBANA DO MUNICÍPIO. RESULTADOS: DENTRE OS MARCADORES DE FRAGILIDADE COM MAIOR FREQUÊNCIA DESTACARAM-SE A AUTOPERCEPÇÃO DA SAÚDE RELATADA COMO RUIM OU PÉSSIMA POR 44,1% DOS PARTICIPANTES, MAIOR PRESENÇA DE IDOSOS COM DEPENDÊNCIA PARA AVD INSTRUMENTAL (23,6%), QUANDO COMPARADA À AVD BÁSICA (4,8%), CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA MENOR QUE 31 CM, EM 23,6% DOS PARTICIPANTES, DEMONSTRANDO A PRESENÇA DE SARCOPENIA ENTRE ELES, E NO QUE TANGE ÀS COMORBIDADES MÚLTIPLAS, A POLIFARMÁCIA FOI O ITEM MAIS PRESENTE NA AMOSTRA (15,7%). DENTRE AS CONDIÇÕES DE SAÚDE REFERIDAS PELOS IDOSOS, A MAIORIA REFERIU POSSUIR DOENÇA CARDÍACA (85,7%) E SER HIPERTENSA (64,3%). CONCLUSÃO: VERIFICOU-SE A PRESENÇA DE MARCADORES DE FRAGILIDADE NOS IDOSOS, INDICANDO A NECESSIDADE DE PLANEJAMENTO DE AÇÕES NO NÍVEL PRIMÁRIO DE SAÚDE QUE PROMOVAM MELHORIAS PARA O BEM-ESTAR DOS IDOSOS BASEADOS EM SUAS VERDADEIRAS NECESSIDADES E NOS FATORES DE RISCO A SAÚDE QUE ENFRENTAM.