O AUTISMO NÃO É UMA DOENÇA ÚNICA, APRESENTA-SE COMO UM DISTÚRBIO DE DESENVOLVIMENTO COMPLEXO, DEFINIDO DE UM PONTO DE VISTA COMPORTAMENTAL, COM ETIOLOGIAS MÚLTIPLAS E PODENDO APRESENTAR GRAUS VARIADOS DE SEVERIDADE (KLIN, 2006). DIVERSOS ESTUDOS SOBRE A ALIMENTAÇÃO DO AUTISTA RETRATA UMA POSSÍVEL CORRELAÇÃO ENTRE ALGUNS COMPORTAMENTOS CARACTERÍSTICOS DE PESSOAS COM AUTISMO E A PRESENÇA DE GLÚTEN E CASEÍNA NA ALIMENTAÇÃO. CARACTERIZA-SE POR UMA PESQUISA QUALITATIVA E EXPLORATÓRIA DE CARÁTER DE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. SEGUNDO MARCELINO (2010), PARA MELHOR COMPREENDER E TRATAR O PACIENTE TEA, DEVE-SE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO QUATRO ÁREAS PRIMORDIAL, QUE SÃO: INFLAMAÇÃO INTESTINAL, SINTOMAS GASTROINTESTINAIS, ANORMALIDADES METABÓLICAS COM PROBLEMAS COM A DESINTOXICAÇÃO E DESEQUILÍBRIO IMUNOLÓGICO. ELE ACREDITA QUE, PARA O TRATAMENTO SER BEM-SUCEDIDO DEVEM DAR ATENÇÃO A ESSAS QUATRO ÁREAS, LOGICAMENTE COM A ADIÇÃO DE ESTRATÉGICAS EDUCACIONAIS, TERAPÊUTICAS E COMPORTAMENTAIS. DE ACORDO COM MELLO (2005), A PARTIR DE ESTUDOS INICIADOS NA DÉCADA DE 80, ALGUNS PESQUISADORES INDICARAM A EXISTÊNCIA DE UMA POSSÍVEL CORRELAÇÃO ENTRE ALGUNS COMPORTAMENTOS CARACTERÍSTICOS DE PESSOAS COM AUTISMO E A PRESENÇA DE GLÚTEN E CASEÍNA NA ALIMENTAÇÃO. CONCLUI-SE QUE O AUTISMO CORRESPONDE A UM QUADRO COMPLEXO, SENDO NECESSÁRIO ABORDAGENS MULTIDISCIPLINARES, VISANDO NÃO SOMENTE, A QUESTÃO EDUCACIONAL E A SOCIALIZAÇÃO, MAS, PRINCIPALMENTE A QUESTÃO ALIMENTAR NA TENTATIVA DE ESTABELECER ABORDAGENS TERAPÊUTICAS EFICAZES COM MELHORIA SIGNIFICATIVA.