A IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE NO BRASIL (SUS) SE DEU A PARTIR DE UMA SÉRIE DE ESFORÇOS REALIZADOS POR DIVERSOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE NO PAÍS, TENDO COMO OBJETIVO REALIZAR A AMPLIFICAÇÃO DA CONCEPÇÃO DE SAÚDE E A DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO À MESMA. NO ENTANTO, COM UM GRANDE NÚMERO DE TRANSIÇÕES DE GOVERNO DESDE O PERÍODO DE SUA CRIAÇÃO, AS CONCEPÇÕES SOBRE O PAPEL DO ESTADO SOBRE SUA PARTICIPAÇÃO NA REALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS QUE PREZAM PELA MANUTENÇÃO DA SAÚDE COMO DIREITO DA POPULAÇÃO ACABARAM SE DISSOCIANDO DO INTUITO INICIAL. NESTE SENTIDO, ESTE ARTIGO PRETENDE ANALISAR E PROBLEMATIZAR AS AÇÕES REALIZADAS PELO ESTADO NO QUE CONCERNE OS INVESTIMENTOS REALIZADOS PARA COM O SUS, BUSCANDO COMPREENDER A FORMA COM QUE ESTAS CONTRIBUÍRAM PARA A MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE NO BRASIL E OS DESAFIOS QUE FORAM CRIADOS E ESTABELECIDOS DESDE SUA IMPLANTAÇÃO NO ANO DE 1988 POR MEIO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL VIGENTE.