INTRODUÇÃO: A ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL (PN) É IMPRESCINDÍVEL NA PROTEÇÃO, PREVENÇÃO E DETECÇÃO PRECOCE DE PATOLOGIAS QUE POSSAM ATINGIR A MULHER E O CONCEPTO. NESSE CONTEXTO, O MINISTÉRIO DA SAÚDE CRIOU A ESTRATÉGIA REDE CEGONHA, QUE PRECONIZA INDICADORES DA QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA PN, DENTRE OS QUAIS ENCONTRAM-SE A CAPTAÇÃO DAS GESTANTES ATÉ A 12ª SEMANA DE GESTAÇÃO E O NÚMERO MÍNIMO DE 7 CONSULTAS. OBJETIVO: VERIFICAR A ASSOCIAÇÃO ENTRE AS VARIÁVEIS SOCIODEMOGRÁFICAS E CLÍNICAS DE GESTANTES COM O INÍCIO PRECOCE E O NÚMERO DE CONSULTAS PRÉ-NATAL. METODOLOGIA: ESTUDO DOCUMENTAL QUANTITATIVO, QUE ANALISOU A ASSISTÊNCIA PN OFERECIDA EM UMA CASA DE PARTO NATURAL DE FORTALEZA/CE. A AMOSTRA TOTALIZOU 344 PRONTUÁRIOS DE AGOSTO DE 2015 A DEZEMBRO DE 2018. A COLETA DE DADOS DEU-SE ATRAVÉS DE FORMULÁRIO SEMIESTRUTURADO. FORAM RESPEITADOS OS PRINCÍPIOS ÉTICOS CONFORME A RESOLUÇÃO Nº466/2012. RESULTADOS E DISCUSSÕES: APENAS 32% (N=110) DAS MULHERES TEVE ACOMPANHAMENTO INICIADO ANTES DA 12ª SEMANA GESTACIONAL, AO PASSO QUE 48,5% (N=167) REALIZARAM 7 OU MAIS CONSULTAS. DAS GESTANTES INCLUÍDAS, SOMENTE 23% (N=79) TIVERAM ADEQUAÇÃO À REDE CEGONHA. QUANTO AO ESTADO CIVIL, OBSERVOU-SE QUE MULHERES SEM COMPANHEIRO OBTIVERAM MAIOR INADEQUABILIDADE DE NÚMERO DE CONSULTAS, 62,3%, COM RELEVÂNCIA ESTATÍSTICA, P=0,038. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O ACESSO À ASSISTÊNCIA PN DAS MULHERES INVESTIGADAS ENCONTRA-SE AQUÉM DO PRECONIZADO PELA REDE CEGONHA, TANTO EM RELAÇÃO AO INÍCIO PRECOCE DO PN, QUANTO PELO NÚMERO DE CONSULTAS, SINALIZANDO PARA A IMPLANTAÇÃO DE ESTRATÉGIAS QUE VISEM A MELHORIA DA ASSISTÊNCIA.