INTRODUÇÃO: A TRANSEXUALIDADE PODE SER ENTENDIDA COMO UMA PESSOA QUE POSSUI UMA IDENTIDADE DE GÊNERO DIFERENTE DO SEXO DESIGNADO NO NASCIMENTO. ALGUMAS PESSOAS TRANSSEXUAIS RECORREM A TRATAMENTOS MÉDICOS, COMO A MASTECTOMIA BILATERAL DE TRANSEXUALIZAÇÃO. ESSE ESTUDO OBJETIVA RELATAR UM CASO DE DEISCÊNCIA DE FERIDA APÓS MASTECTOMIA BILATERAL DE TRANSEXUALIZAÇÃO, BEM COMO RELATAR A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PRESTADA. METODOLOGIA: TRATA-SE DE UMA PESQUISA DO TIPO RELATO DE CASO, DESENVOLVIDO EM UM HOSPITAL TERCIÁRIO, NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA - CEARÁ, REFERÊNCIA EM MASTOLOGIA. RESULTADOS E DISCUSSÃO: APÓS DEFINIÇÃO DA DATA DA CIRURGIA, O PACIENTE FOI ENCAMINHADO PARA CONSULTA DE ENFERMAGEM COM A ENFERMEIRA, ONDE REALIZOU-SE ENTREVISTA, EXAME FÍSICO E ORIENTAÇÕES. NO 17º DIA DE PÓS-OPERATÓRIO ELE RETORNOU AO AMBULATÓRIO APRESENTANDO DEISCÊNCIA NA ARÉOLA DIREITA, E APÓS AVALIAÇÃO DA MASTOLOGISTA, ENCAMINHADO PARA ENFERMEIRA. A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PERÍODO PERI-OPERATÓRIO SERVE PARA SUBSIDIAR UM MELHOR PREPARO DO PACIENTE AO PROCEDIMENTO ANESTÉSICO-CIRÚRGICO, QUALIFICANDO-O PARA VIVENCIAR ESSE PERÍODO MAIS TRANQUILO, ALÉM DE FORTALECER A RELAÇÃO PACIENTE-PROFISSIONAL. O ENFERMEIRO COMO MEMBRO DA EQUIPE EM UMA UNIDADE DE SAÚDE REALIZA A AVALIAÇÃO E O TRATAMENTO DAS FERIDAS, SENDO QUE A ASSISTÊNCIA PODE SER SOLICITADA POR QUALQUER PROFISSIONAL QUE ESTEJA DIRETAMENTE LIGADO AO CUIDADO DO INDIVÍDUO INTERNADO OU EM ATENDIMENTO AMBULATORIAL, PODENDO AINDA, SER REALIZADO POR LIVRE ATUAÇÃO. CONSIDERAÇÕES FINAIS: VIU-SE QUE A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PRESTADA EM TODOS OS PERÍODOS OPERATÓRIOS SERVE COMO APORTE CIENTÍFICO PARA DETERMINAR AS INTERVENÇÕES NECESSÁRIAS A FIM DE GARANTIR UM CUIDADO INDIVIDUALIZADO E HOLÍSTICO.