Este presente trabalho tem por objetivo discutir sobre a inserção da temática relacionada à homoafetividade dentro da sala de aula em turmas de Ensino Médio por meio da linguagem cinematográfica, bem como discutir sobre como a homofobia está cristalizada em nossa sociedade e sobre o papel do educador no processo de construção do respeito e da conscientização dos alunos. Utilizamos para este fim dois curtas e um longa-metragem: Não quero voltar sozinho (BRA, 2010, 18min); Shame no more (EUA, 1999, 11min) e Prayers for Bobby (EUA, 2009, 90min). Com bases nos estudos de Foucault (1996) e de Bourdieu (1975) podemos perceber como certos discursos são cerceados em determinados espaços sociais, como por exemplo, na instituição escolar. Diversos elementos da nossa sociedade selecionam nosso dizer e cerca de preconceitos algumas de nossas práticas, inclusive pedagógicas. Partindo da experiência em sala de aula, percebemos como os discursos da sociedade brasileira atual são controversos e contraditórios e como o professor é peça-chave no processo de debate, formação e reconstrução de opiniões.