O BIORREATOR DE MEMBRANA GANHOU POPULARIDADE CRESCENTE E AMPLA APLICAÇÃO NA RECUPERAÇÃO DE EFLUENTES EM TODO O MUNDO, PORÉM SUA PRINCIPAL DESVANTAGENS SÃO AS INCRUSTAÇÕES NA MEMBRANA. PARA LIDAR COM ESSE PROBLEMA, SURGE A TECNOLOGIA DE MEMBRANA DINÂMICA, QUE CONSISTE EM UMA FILTRAÇÃO FEITA ATRAVÉS DE UMA MALHA DE POROS LARGOS. A INTERAÇÃO ENTRE O TAMANHO DO PORO UTILIZADO NO MATERIAL SUPORTE E A FORMAÇÃO DA MEMBRANA DINÂMICA NÃO ESTÁ CLARA. COM ISSO, O PRESENTE TRABALHO VISA A COMPARAÇÃO ENTRE DOIS TIPOS DE MATERIAIS SUPORTE DIFERENTES UTILIZADOS EM UM BIORREATOR ANAERÓBIO DE MEMBRANA DINÂMICA SUBMERSA (BRANMS) OBJETIVANDO O TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS. O BRANM SUBMERSO POSSUIU CAPACIDADE PARA 4,39 LITROS, O MESMO FOI INSTALADO NAS DEPENDÊNCIAS DA ESTAÇÃO EXPERIMENTAL DE TRATAMENTOS BIOLÓGICOS DE ESGOTO SANITÁRIO EM CAMPINA GRANDE. O AFLUENTE UTILIZADO É A ÁGUA RESIDUAL DOMÉSTICA PROVENIENTE DAS INSTALAÇÕES PREDIAIS LOCALIZADAS A 200 METROS DE DISTÂNCIA DA ESTAÇÃO. PRIMEIRAMENTE, FOI ANALISADO A OPERAÇÃO DO BIORREATOR COM TEMPO DE DETENÇÃO HIDRÁULICA DE 5 HORAS E UM MATERIAL NÃO TECIDO COMO MATERIAL SUPORTE E, POSTERIORMENTE, APLICOU-SE UM TEMPO DE DETENÇÃO HIDRÁULICA DE 8 HORAS E O MATERIAL SUPORTE FOI SUBSTITUÍDO POR UMA MALHA DE POLIETILENO. O BIORREATOR OPEROU POR 120 DIAS OBTENDO, NOS QUAIS OS RESULTADOS OFERECIDOS PELA MALHA DE POLIETILENO FORAM SIGNIFICATIVAMENTE MELHORES, QUANTO AOS DO MATERIAL NÃO TECIDO, COM A REMOÇÃO DE 67% DA DQO E 74.6% DA TURBIDEZ.