O IDOSO COM ESTOMIA PODE TORNA-SE CAPAZ DE CUIDAR-SE, NECESSITANDO SER PERCEBIDO EM SUA SINGULARIDADE COMO INDIVÍDUO CAPACITADO PARA, SOZINHO OU COM AUXÍLIO, EXECUTAR SEU AUTOCUIDADO. OBJETIVOU-SE ASSIM, INVESTIGAR A PREVALÊNCIA DE COMPLICAÇÕES EM IDOSOS COM ESTOMIAS INTESTINAIS. TRATA-SE DE UM ESTUDO TRANSVERSAL, REALIZADO NO CENTRO DE REABILITAÇÃO INFANTIL E ADULTO DO RIO GRANDE DO NORTE (CRI/CRA) NO PERÍODO DE 17 DE JULHO DE 2017 A 31 DE OUTUBRO DE 2017. AMOSTRA FOI COMPOSTA POR 77 INDIVÍDUOS IDOSOS. UTILIZOU-SE, PARA A COLETA DE DADOS UM QUESTIONÁRIO NO QUAL FORAM ABORDADAS INFORMAÇÕES SOBRE OS DADOS SOCIODEMOGRÁFICAS, CLÍNICO E DE COMPLICAÇÕES. AO QUE CONCERNE AOS RESULTADOS 41 IDOSOS ERAM DO SEXO FEMININO (53,2%), 58 DOS INDIVÍDUOS ERAM IDOSOS JOVENS DE 60 A 75 ANOS (85,4%), 44 ERAM CASADOS (57,2%), 52 IDOSOS TINHAM RENDA DE ATÉ 1 SALÁRIO MÍNIMO (68%) E 60 DELES COM NÍVEL DE ESCOLARIDADE PARA O ENSINO FUNDAMENTAL (77,9%). QUANTO AS CARACTERÍSTICAS CLÍNICA DA ESTOMIA, 70 IDOSOS ERAM ILEOSTOMIZADOS (90,9%) E 54 IDOSOS APRESENTAVAM TEMPO DE ESTOMIA MAIOR QUE 1 ANO (69,1%). A PREVALÊNCIA DOS ESTOMIZADOS QUE DESENVOLVERAM COMPLICAÇÕES FOI DE 81,8% , DENTRE AS PESSOAS QUE TIVERAM COMPLICAÇÕES A MAIS FREQUENTES DESTACOU-SE O VAZAMENTO (82,5%), DERMATITE (69,8%), PRURIDO (41,26%) E LESÃO (34,9%), APRESENTANDO UMA PREVALÊNCIA AINDA ALTA DENTRE ESSA POPULAÇÃO.