A POPULAÇÃO IDOSA TEM SE TORNADO CADA VEZ MAIS REPRESENTATIVA NOS ÚLTIMOS ANOS. ESTA FAIXA ETÁRIA ESTÁ MAIS SUJEITA A SOFRER ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS QUE RESULTAM EM ENFERMIDADES CRÔNICAS E DOENÇAS DEGENERATIVAS, AS QUAIS DEPENDEM DE TRATAMENTOS MEDICAMENTOSOS PROLONGADOS E CONTÍNUOS. DIANTE DISSO, ESTA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA TEVE COMO OBJETIVO SINTETIZAR OS RESULTADOS DE PESQUISAS RECENTES SOBRE A UTILIZAÇÃO CONCOMITANTE DE ANTICOAGULANTES E MEDICAMENTOS ISENTOS DE PRESCRIÇÃO POR IDOSOS, ABORDANDO AS PRINCIPAIS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS E OS EFEITOS FARMACOLÓGICOS ATRIBUÍDOS AO USO. FOI REALIZADO UM ESTUDO DESCRITIVO E EXPLORATÓRIO, COMO RESULTADO DAS INFORMAÇÕES ENCONTRADAS EM ARTIGOS, TESES E DISSERTAÇÕES INDEXADOS NAS BASES SCIELO, CAPES, LILACS, SCIENCE DIRECT E PUBMED. O PRINCIPAL EFEITO INDESEJADO GERADO TANTO POR EFEITO ADVERSO DO PRÓPRIO ANTICOAGULANTE ORAL, COMO PELO USO CONCOMITANTE DESTE COM OUTROS FÁRMACOS É A HEMORRAGIA, E UM OUTRO EFEITO INDESEJADO ESTÁ RELACIONADO A ALTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS DO ANTICOAGULANTE. A VENDA LIVRE DE MEDICAMENTOS, CUJA RETENÇÃO DE RECEITA NÃO É OBRIGATÓRIA NO MOMENTO DA AQUISIÇÃO, TORNA OS PACIENTES MAIS VULNERÁVEIS A POSSÍVEIS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS E CONTRIBUI PARA O CRESCIMENTO E A DIFUSÃO DA AUTOMEDICAÇÃO, O QUE CARACTERIZA UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA. NO ENTANTO, A TERAPIA COM ANTICOAGULANTES ORAIS É EFICAZ, SEUS EFEITOS ADVERSOS SÃO ESPERADOS E DOCUMENTADOS NA LITERATURA, SENDO, PORTANTO, NECESSÁRIO UM MAIOR CONTROLE E ATENÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE AO PERPASSAR ESSA INFORMAÇÃO PARA OS PACIENTES QUE NECESSITAM FAZER USO DESSA CLASSE TERAPÊUTICA, A FIM DE QUE OS PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS CAUSADOS POR ESTES SEJAM AMENIZADOS GARANTINDO A SEGURANÇA E INTEGRIDADE DO PACIENTE.