INTRODUÇÃO: HOUVE UM AUMENTO DE IDOSOS DIAGNOSTICADOS COM HIV/AIDS NAS ÚLTIMAS DUAS DÉCADAS. SENDO RELACIONADO A FATORES COMO RETARDAMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE PREVENÇÃO DIRECIONADAS A IDOSOS ENQUANTO HÁ A DESMISTIFICAÇÃO DA SEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE E AUMENTO DA ATIVIDADE SEXUAL SOMADA AO ACESSO A MEDICAMENTOS PARA DISTÚRBIOS ERÉTEIS. OBJETIVO: VERIFICAR A PREVALÊNCIA DE CASOS DE HIV/AIDS EM IDOSOS NOS ANOS DE 2007 A 2017 NO BRASIL. MÉTODOS: ESTUDO RETROSPECTIVO, DESCRITIVO DE SÉRIE TEMPORAL. FOI ANALISADA A PREVALÊNCIA DE IDOSOS COM HIV/AIDS NO BRASIL NO PERÍODO DE 2007 A 2017, DE ACORDO COM DADOS DISPONIBILIZADOS NO BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HIV/AIDS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE DE 2018. RESULTADOS: O BRASIL APRESENTOU ENTRE 2007 A 2017, 20.929 CASOS DIAGNOSTICADOS DE HIV/AIDS EM IDOSOS ACIMA DE 60 ANOS, REPRESENTANDO 4,67% DA POPULAÇÃO GERAL. O CRESCIMENTO ANUAL EM IDOSOS FOI CONTÍNUO E CRESCENTE (DE 3,58% PARA 6,02%). 21,78% COM 1ª A 4ª SÉRIE INCOMPLETA, E 20,35% DE 5ª A 8ª SÉRIE INCOMPLETA. 59,33% SÃO DO GÊNERO MASCULINO E 62,35% FEMININO. NO QUE SE REFERE À MORTALIDADE, EM 2007 FOI 5,60% E 2017 12,24%, SENDO 12,08% DO SEXO FEMININO E 11,75% MASCULINO, NO PERÍODO DE 10 ANOS. CONCLUSÃO: POR FIM, É IMINENTEMENTE NECESSÁRIO QUE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE EXECUTEM AÇÕES DE PREVENÇÃO DIRECIONADAS AOS IDOSOS PARA QUE ESSA PREVALÊNCIA SE ESTABILIZE AO MESMO TEMPO EM QUE OS JÁ INFECTADOS RECEBAM UMA ASSISTÊNCIA HOLÍSTICA E HUMANIZADA.