Introdução: O envelhecimento populacional é um dos maiores desafios da saúde pública atual.
O aumento da perspectiva de vida feminina faz com que um grande número de idosas vivencie
progressiva fragilidade biológica do organismo, situações de agravos a saúde e episódios de
doenças crônico-degenerativas, como o câncer cervico-uterino. Objetivo: Evidenciar as causas
que estão impedindo idosas de buscarem atendimento e realizarem o exame para o rastreio do
câncer de colo uterino. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica com pesquisas nas
bases de dados SCIELO, LILACS, Ministério da Saúde, INCA, aplicando os descritores: Exame
Colpocitológico, Câncer de Colo Uterino, Saúde da Mulher, Assistência à Saúde do Idoso.
Resultados e Discussão: A falta de informação deixa muitas idosas vulneráveis a possível
ocorrência da doença e não estimula um comportamento preventivo para a ocorrência do câncer
de colo de útero, visto que por não estarem mais em idade fértil, tendem a deixar de realizar
consultas ginecológicas se afastando das práticas de prevenção para o câncer de colo uterino no
exato momento em que ele pode aparecer. Por isso a importância do desenvolvimento de uma
relação entre conhecimentos das Ciências da Saúde e as Educativas. Conclusão: Dessa forma,
incentivar a prevenção e a detecção precoce do câncer de colo de útero através do exame
colpocitológico deve ser o objetivo para proporcionar uma melhor qualidade de vida as idosas em
países em desenvolvimento, como o Brasil. Sendo assim, a adoção de condutas preventivas levará
essas idosas como sujeitos de sua própria história.