O ENVELHECIMENTO É UMA CONDIÇÃO INERENTE AO HOMEM, COMPREENDENDO PERDAS FÍSICAS E SIMBÓLICAS QUE SE MANIFESTAM DE DIFERENTES FORMAS AO LONGO DA VIDA. ENTRETANTO, O DISCURSO SOCIAL, NA TENTATIVA DE DISTANCIAR O SENTIMENTO DE PERDA, MUITAS VEZES ANULA O LUGAR DE SUJEITOS IDOSOS, PODENDO GERAR SOFRIMENTO. ISTO POSTO, O PRESENTE ARTIGO VISA APRESENTAR ELEMENTOS QUE POSSIBILITEM O ENTENDIMENTO DE QUE A FINITUDE PODE OPERAR COMO UM FATOR IMPULSIONADOR PARA VIDA, FAVORECENDO PARA QUE O SER HUMANO DÊ CONTINUIDADE A SUAS REALIZAÇÕES MESMO DIANTE DAS CONTINGÊNCIAS, JÁ QUE ESTE NÃO É UM SER IMORTAL, CAPAZ DE ADIAR SUAS VIVÊNCIAS. PARA ISSO, TENDO COMO BASE A LOGOTERAPIA E ANÁLISE EXISTENCIAL, BUSCOU-SE, POR MEIO DE UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA, CORRELACIONAR A IMPORTÂNCIA DAS VIVÊNCIAS DO SER HUMANO, ATENTANDO PARA AS REALIZAÇÕES PESSOAIS QUE PODEM OCORRER ATRAVÉS DE ÊXITOS OU DE SOFRIMENTOS. A ELABORAÇÃO DO LUTO, NESSE SENTIDO, SE MOSTRA COMO ELEMENTO DE GRANDE IMPORTÂNCIA, UMA VEZ QUE PODE GERAR UMA MUDANÇA DE POSIÇÃO DIANTE DAS PERDAS QUE OCORREM, LEVANDO O SUJEITO A IDENTIFICAR POSSIBILIDADES DE RESSIGNIFICAR SUA EXISTÊNCIA A PARTIR DE SUA VONTADE DE SENTIDO.