A Educação Ambiental (EA) surge como uma ferramenta de grande potencial socioambiental para alcançar os objetivos estabelecidos no Plano de Manejo das Áreas de Proteção, no qual a mesma fundamenta-se em incorporar uma cultura ambiental nas perspectivas, nos comportamentos e no imaginários das pessoas, destacando a importância da cultura ambiental, formando valores ambientais (RODRIGUEZ e SILVA, 2017) de modo que a EA seja usada para sensibilizar a sociedade sobre as questões ambientais, usando as Áreas de Proteção como fonte viva para tais experiências e consequentemente garantir a sustentabilidade dessas áreas, especificamente a Unidade de Conservação Os Monumentos Naturais (MONA) Os Monólitos de Quixadá. A partir dessas discussões, emerge o propósito deste trabalho que é verificar o potencial socioambiental da educação ambiental para preservação da Unidade de Conservação (UC), mais especificamente o MONA Os Monólitos de Quixadá, destacando a importância de desenvolvimento da EA na conservação do ecossistema no qual tal UC está inserida, bem como a importância do envolvimento da comunidade na gestão dessas unidades de forma que os mesmos possam participar diretamente no manejo da área. Utilizamos como recursos metodológicos uma pesquisa qualitativa bibliográfica, em que foram usados livros e artigos, bem como a legislação brasileira, que reforçam a potencialidade socioambiental da Educação Ambiental para preservação e conservação da unidade de conservação, refletindo sobre a realidade do MONA Os Monólitos de Quixadá, uma área de cerca de 16.635,59 hectares, localizada dentro do ecossistema Caatinga, um dos mais degradados do Brasil, além disso, iremos destacar como a Educação Ambiental formal e informal pode melhor manejar da unidade. Aborda-se sobre desenvolvimento sustentável como a principal solução para os grandes problemas ambientais dentro da unidade. A análise revelou que com a aprovação da lei que estabelece do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) em 2000 foi possível promover condições para a realização de atividades de Educação Ambiental nas Áreas Protegidas, no qual a EA é desenvolvida seguindo as diretrizes do Plano de Manejo da Área. Uma vez que a mesma passa a será assegurada na legislação para garantir o desenvolvimento sustentável da área, deste modo, MELAZO (2005) destaca que a Educação Ambiental promove um processo de sensibilidade, de conscientização ambiental que proporciona ações positivas na sociedade em busca da preservação ambiental, minimizando impacto ambiental e promovendo uma melhor qualidade de vida. Conclui-se que a EA demostra-se eficiente na mudança significativa tanto de valores como de atitude, que visem a conservação da natureza, bem como a participação social em um exercício de cidadania, no qual a UCs se torna um verdadeiro espaço educativo, principalmente, no qual o educando poderá verificar/notar na unidade os assuntos desenvolvidos em sala de aula, favorecendo a sensibilidade da comunidade em busca da sustentabilidade ambiental, cultural, econômica, social e espacial. Deste modo, verifica-se que o MONA Os Monólitos de Quixadá apresenta um grande potencial para desenvolvimento da EA com o propósito de conservação tanto da área da unidade, como o próprio ecossistema no qual está inserida.