LEVANTAMENTO FLORÍSTICO DE UM TRECHO DE MATA RIPÁRIA NO MÉDIO OESTE POTIGUAR DO RN
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Além disso, nos dias atuais, é tendência mundial a crescente preocupação com a conservação dos recursos naturais, que requer a adoção de novas posturas frente à natureza, motivando a busca por conhecimentos que promovam a sustentabilidade dos recursos por ela ofertados (Lacerda et al. 2003).\r\n As florestas ripárias ou ripícolas são formações vegetais extremamente importantes em termos ecológicos, sendo essenciais para a manutenção da qualidade da água dos rios, lagos e demais ambientes aquáticos, funcionando como áreas de transição entre os ecossistemas terrestres e aquáticos, com espécies típicas das formações vegetais onde estão inseridas, estando presente em todos os domínios paisagísticos do Brasil (Kipper et al. 2010; Martins 2011).\r\n Quando se trata desse tipo de ecossistema no bioma caatinga, Araújo e Ferraz (2003) alertam para o fato de que este apresenta áreas degradadas florística e estruturalmente, em que várias espécies vegetais são usadas para diversas finalidades, como forragem para o gado, construção civil, produção de energia e tratamento de enfermidades (Ferraz et al. 2005). Em muitos casos constituem os últimos remanescentes florestais das propriedades rurais (Silva et al. 2012).\r\n Sendo assim, o referido trabalho teve como objetivo inventariar um trecho de mata ripária na mesorregião do Oeste Potiguar na cidade de Mossoró RN, pretendendo aumentar o conhecimento, bem como os estudos desses ecossistemas tão pouco estudados e preservados no bioma caatinga. E, por fim, tentar subsidiar sua conservação.\r\n O presente estudo foi realizado ao longo de um trecho de 100 m de vegetação no leito e cerca de até 20 metros de distância das margens do Rio Apodi-Mossoró, totalizando dois hectares inseridos no parque municipal na cidade de Mossoró. Trata-se de um rio perene que corta a cidade de Mossoró. Sua bacia hidrográfica possui uma área total de 14.276 km2. Apresenta uma vegetação ciliar arbórea-arbustiva aberta, como também de herbáceas inseridas no bioma caatinga.\r\n As coletas ocorreram nos meses de outubro e novembro de 2017, totalizando duas coletas, através de caminhadas no trecho selecionado. Os procedimentos de coleta, prensagem e herborização do material botânico seguem a metodologia proposta por Judd et al. (2009) e IBGE (2012). Os procedimentos de coleta, prensagem e herborização do material botânico seguem a metodologia proposta por Judd et al. (2009) e IBGE (2012). ). A identificação dos táxons foi feita a partir de observações morfológicas das estruturas vegetativas e reprodutivas.\r\n A lista florística elaborada seguiu o sistema de classificação do APG IV (2016), e em relação aos hábitos foram dispostas em arbórea, arbustos, subarbustos e herbáceas.\r\n A maior riqueza da vegetação ripária da região semiárida é também ratificada no trabalho de Miranda & Silva (1989). 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