A Physalis peruviana L. consiste numa hortaliça-fruto da família Solanaceae, que apresenta grande valor nutricional e econômico, bastante conhecida por seus frutos saborosos de características únicas. É considerada uma cultura versátil e de vasto potencial, pois seus frutos podem ser comercializados in natura, ou também para indústrias alimentícias e medicinais, contendo preço comercial altamente valorizado. Uma das melhores características já conhecidas da Physalis peruviana para o produtor é que a mesma possui tendência a adaptar-se, no campo, aos fatores ambientais variáveis como a intensidade da luz, temperatura, quantidade de microrganismos e umidade, facilitando no manejo, controle, tornando-se uma cultura atrativa. O objetivo do trabalho será avaliar diferentes substratos orgânicos na produção de mudas de Physalis peruviana L. em diferentes períodos de avaliação. Avaliar características de crescimento em mudas de physalis produzidas em diferentes substratos, determinar o substrato de melhor influência sobre a produção de mudas de Physalis peruviana L., e determinar o período de avaliação ideal para formação de mudas de Physalis peruviana L. O experimento será conduzido em telado pertencente à Unidade Acadêmica de Ciências Agrárias do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar (CCTA) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Campus Pombal-PB. O delineamento experimental utilizado será em blocos casualizados (DBC), em esquema fatorial 6 x 4 (Substrato x Período de avaliação) referente a seis combinações de substrato: S1 testemunha (solo); S2 – solo + composto orgânico (50:50); S3 – solo + esterco bovino (50:50); S4 – solo + composto orgânico + fibra de coco (50:20:30); S5 – solo + esterco bovino + fibra de coco (50:20:30); S6 – solo + composto orgânico + esterco bovino + fibra de coco (40:20:20:20) e quatro períodos de avaliação aos 20, 30, 40 e 50 dias após a semeadura, com cinco blocos por tratamento sendo cada repetição constituída por cinco plantas. A semeadura será realizada em sacos plásticos de polietileno com capacidade de 1 kg com os respectivos tipos de substratos a serem testados. Em seguida, serão adicionadas as proporções sugeridas para cada substrato, posteriormente misturadas e retiradas amostras que serão encaminhadas para as análises químicas e físicas no Laboratório de solos da UFPB-Campus Areia-PB. Serão semeadas três sementes por recipientes na profundidade de 0,5 cm e 15 dias após a emergência, as mudas serão desbastadas, deixando apenas a mais vigorosa no recipiente. Estas serão mantidas em telado com sombrite 50%. As irrigações serão efetuadas duas vezes ao dia de modo que os substratos permaneçam sempre úmidos. A fim de verificar a eficiência de cada tratamento, serão realizadas avaliações de emergência, além das demais variáveis de crescimento. Espera-se que uma ou mais composições dos substratos orgânicos estudados venham proporcionar a obtenção de mudas vigorosas e com melhor desenvolvimento de Physalis peruviana L., além da determinação de um período definido como ideal para a completa formação de mudas dessa espécie no sertão paraibano.