ÍNDICES DE EXTREMOS DE PRECIPITAÇÃO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (1980-2013)
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Por décadas, muitos estudos de variabilidade e mudanças climáticas da precipitação estiveram focados em mudanças nos valores médios. Porém, nos últimos tempos, houve a necessidade de se verificar mudanças, também, na constância de ocorrência de eventos extremos de chuva (Nóbrega et al., 2015). Para melhoras a análise de tendências de mudanças no clima, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) criou um grupo de trabalho que elaborou 11 índices de extremos para detecção de mudanças climáticas referentes à precipitação (Zang et al, 2011; Hayloch et al, 2006). O objetivo deste trabalho foi aplicar estes índices à séries pluviométricas dos municípios do Estado do Rio Grande do Norte, extraídas da análise gradeada descrita por Xavier et al., (2016), cuja resolução espacial é de 0,25° x 0,25°, para o período de 1980 a 2013. A tendência e a respectiva significância estatística foram analisados para seis índices de extremos: Dias Secos Consecutivos (DSC), que contabiliza o número máximo de dias seguidos sem precipitação; Dias Úmidos Consecutivos (DUC), que contabiliza o número máximo de dias seguidos com precipitação; Precipitação Total Anual (PRCPTOT); a contagem anual de dias com Precipitação (P>1mm); a contagem de dias muito úmidos, quando a Precipitação diária supera o percentil 95 (P95p), e o Índice Simples para Intensidade da Precipitação (ISIP), que contabiliza a precipitação total anual dividida pelo número de dias com precipitação. Para todos os índices, o referencial de precipitação diária é 1mm. O índice DSC apresentou tendências positivas em todo o Estado, mais intensa e significativa no agreste, e o DUC apresentou tendências negativas nas mesorregiões oeste e agreste potiguar e positiva nas mesorregiões leste e centro potiguar. 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