CARACTERIZAÇÃO FLORÍSTICA QUANTO A FUSÃO DA COROLA EM FLORES DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO NORTE/RN
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Desse modo, o estudo morfológico da flor é de suma importância na classificação taxonômica. Uma das partes importantes que compõem uma flor são suas pétalas, as quais em conjunto dá-se o nome de corola. De acordo com Ferri (2011), com a identificação da corola de uma flor, pode-se afirmar o tipo de arranjo que a flor apresenta e o quanto isso exerce influência na otimização do seu ciclo de vida. \r\n Sabendo-se a quantidade de espécies de flores com determinado tipo de corola em certos ambientes é possível que se consiga inferir dados ecológicos ou do nível de conservação local, uma vez que o tipo de corola também define se a espécie é considerada especialista ou generalista. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo principal a caracterização florística em relação a soldadura das pétalas das flores encontradas no campus central da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte em Mossoró-RN.\r\n O estudo foi realizado na Universidade Estadual do Rio Grande do Norte, no município de Mossoró/RN. As coletas dos dados foram realizadas no período chuvoso, nos meses de maio e junho. A área de estudo está situada no bioma caatinga, o qual é a formação dominante no Nordeste do Brasil, com clima semiárido (IBGE, 1985). Por meio de caminhadas aleatórias foram observadas e analisadas flores no campus da UERN nos blocos da Faculdade de Ciências Econômicas, Faculdade de Direito, Faculdade de Ciências Exatas e Naturais, Faculdade de Filosofia e Ciências Naturais. O estudo de campo se deu através de observações e fotografias das flores, analisando suas corolas quanto a fusão das pétalas, e verificando se tratava-se de uma corola dialipétala ou gamopétala. Todas as fotos dos exemplares analisados encontram-se arquivadas nos computadores das autoras para eventuais consultas.\r\n Foram amostrados um total de quarenta espécies. Dos exemplares analisados, vinte e seis foram classificados com corola dialipétalas e quatorze com corola gamopétala. Os resultados encontrados podem fornecer dados interessantes sobre a comunidade de polinizadores locais e como estes se relacionam com as espécies vegetais, uma vez que Inouye (1980), aponta que a morfologia floral pode influenciar no acesso aos recursos florais pelos animais e a eficiência desses animais em utilizar esses recursos. A morfologia também influencia o modo como o pólen é depositado e removido do corpo dos polinizadores e a quantidade de pólen transferido por visita (CAMPBELL et al., 1991). Sendo assim, o número maior de dialipétalas pode estar possivelmente associado ao fato dos polinizadores serem mais adaptados a flores que não possuem bases longas e fusionadas. 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