Um dos construtos sociopolíticos mais debatidos/difundidos na legislação
vigente tem sido a inclusão social nos espaços escolares regulares, tanto de cidadãos que
apresentam alguma especificidade sensorial/motora/cognitiva, como os que não
completaram uma das etapas da Educação Básica na faixa etária regular decorrente da
modalidade de ensino Educação de Jovens e Adultos - EJA. Em concernência ao ensino
de Química, algumas problemáticas são encontradas, pois muitos docentes não levam
em conta o conhecimento dos discentes trazidos ao longo da vida, priorizando aulas
meramente expositivas e teóricas. Desse modo, o objetivo foi desenvolver numa turma
do PROEJA (Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a
Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos) do Curso Técnico
em Recursos Pesqueiros, uma proposta metodológica que contemple as carências
educacionais deste público. Para tanto, a pesquisa fundamentou-se nas investigações
qualitativas, quantitativas e participantes. Com isso, as ferramentas didáticas utilizadas
nessas práxis, como, a contextualização e o uso das TICS, mostram-se eficientes e
exitosas, pois facilitaram e potencializaram o ensino de Química para o público de
jovens e adultos, correlacionando-o com a vivência dos alunos.