Este artigo constitui-se de uma pesquisa qualitativa e quantitativa, utilizando a análise de documentos. Mostramos uma análise dos fluxogramas dos cursos de Licenciatura em Física, pondo em evidência as principais universidades públicas do Brasil. Sondamos as matrizes curriculares de vinte e sete (27) universidades públicas, sendo uma referente a cada estado. As matrizes foram analisadas de acordo com a carga horária e a quantidade de componentes curriculares que são fundamentais para a formação do professor, procurando relacioná-las com as legislações que regem a educação brasileira. Os resultados mostraram distinções nas matrizes curriculares voltadas para a capacitação docente, ou seja, foram constatadas diferenças consideráveis na formação de professores do Curso de Licenciatura em Física em nível nacional. Essa verificação se deu por meio de comparações do quantitativo de componentes curriculares e de suas respectivas cargas horárias das vinte e sete universidades analisadas. Como resultado do tratamento de dados, tendo como objeto de estudos as universidades estudadas, vimos que os extremos são a UFRGS com vinte e cinco (25) disciplinas e a UFES juntamente com a UFMA com oito (8) respectivamente maior e menor número de disciplinas pedagógicas das IES estudadas. Considerando as universidades investigadas, a UFPE com quarenta e três por cento (43%) e a UFMA com vinte e dois por cento (22%) apresentam a maior e a menor porcentagem, respectivamente, dentre os objetos de estudo.