No Brasil, em especial, à diversidade humana e o pluralismo cultural mostra-se como um desafio tanto na compreensão das discussões quanto na implementação de ações que exigem maior alcance, desafiando pesquisadores a refletirem a prática educativa nas regiões ribeirinhas da Amazônia. Em comunidades distantes e habitando as várzeas, eles estão em ambientes diferenciados de experiências que inclui características educacionais, sociais, econômicas, culturais e ambientais. Destaque- se que possuem uma cultura cabocla identitária com realidades especificas e que precisam ser notadas pela escola. Intencionando arrazoar sobre estas questões e tendo a prática pedagógica como referência, percebe-se que na escola estão presentes diferenciadas culturas que incluem, valores, símbolos, crenças e costumes. Entretanto, estas abordagens desprovidas de serem olhadas noutra ótica, à vista disso, estamos convencidos que o debate sobre a diversidade cultural, seja a premissa de um trajeto que perpassa por comportamentos pedagógicos, rompendo com concepções curriculares que favorecem fixas identidades no contexto escolar e desprezam as diferenças. Nesse contexto aprazado pelas exclusões e desigualdades, é necessário dialogar com os conteúdos de ensino e a diversidade cultural em um contexto ribeirinho escolar. O presente artigo tem por objetivo refletir sobre a prática pedagógica docente e o fortalecimento da diversidade cultural em comunidades ribeirinhas. A metodologia utilizada neste trabalho é a pesquisa bibliográfica e a utilização de abordagem qualitativa. Conclui-se, que o repensar dos docentes e suas práticas, sobre a afirmação das identidades culturais e suas diferenças, serão capazes de fortalecer a diversidade e enfraquecer a exclusão dos discentes em contextos escolares ribeirinhos.