Artigo Anais V CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

TRANSIÇÃO ESCOLAR: O INGRESSO NO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL NO COLÉGIO DE APLICAÇÃO A PARTIR DA ANÁLISE DE UM TEXTO ESCRITO

Palavra-chaves: TRANSIÇÃO, SIGNIFICADOS, RUPTURA Pôster (PO) GT 05. Movimentos sociais, sujeitos e processos educativos
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      A passagem do 5º ano para o 6º ano do Ensino Fundamental configura-se para muitos  estudantes um momento de ruptura importante. No presente trabalho abordamos a transição escolar para o 6o ano acompanhada da mudança de escola,  o que torna essa passagem ainda mais delicada.  À ruptura do cotidiano escolar anterior, já conhecido,  segue-se um período de transição no qual os discentes novatos no 6º ano, enfrentam desafios para ressignificarem sua condição em um novo espaço escolar.  No 5º ano, os alunos eram considerados os mais velhos da primeira parte do Ensino Fundamental, mas ao ingressarem no 6º ano, perdem esse status e se veem como os mais novos dos anos finais do Ensino Fundamental 2.  Além disso, esses discentes têm que dar conta de uma grande gama de novidades: aumento de matérias e de professores,  inserção em um novo espaço físico, perda do convívio diário com os antigos colegas, expectativas por parte da escola e das famílias de mais autonomia desses alunos, agora, no  6ºano. Um outro fator importante a ser observado é que a maioria dos alunos  iniciando o  6ºano encontra-se na faixa etária entre 10 e 12 anos. Nessa faixa de idade, os estudantes enfrentam não apenas transformações biológicas associadas à puberdade como também mudanças psicossociais associadas ao início da adolescência. \r\n
      Diante desse cenário, historicamente, a literatura científica educacional tem realizado pesquisas para identificar, descrever dificuldades e apontar possíveis ações para facilitar a adaptação nesse período de mudança. Assim, propõe, por exemplo, que não apenas  os alunos sejam preparados,  desde o 5ºano para a mudança de ano escolar mas também que a escola  e os professores estejam preparados para recebê-los.\r\n
      A falta de suporte adequado para os alunos iniciando o 6º ano reflete-se no desempenho escolar desses alunos. No cenário da Educação Básica, o 6º ano apresenta os menores números de aprovação e os maiores números de reprovação e abandono escolar.\r\n
      Face ao exposto, objetivamos investigar e compreender como alunos do Colégio de Aplicação (CAp), ao iniciarem o 6º ano do Ensino Básico em um momento de transição, constroem significados (valores e emoções) na relação com o novo ambiente. Na nossa perspectiva, a construção de significados constitui um processo dinâmico, no qual, a experiência cultural experienciada (a transição escolar) organiza-se semioticamente a partir de elementos  culturais presentes na cultura pessoal e coletiva . \r\n
      Ao adquirirem significados particulares para o indivíduo, elementos culturais tornam-se signos que atuam como mediadores da relação do sujeito com o contexto escolar. Os signos configuram assim, recursos que ajudam o aluno a aprender novas formas de se relacionar com o mundo, a se reposicionar e a se transformar. Entendemos ainda que a imaginação tem um papel importante na ressignificação do cotidiano escolar dos alunos. A imaginação possibilita aos indivíduos distanciarem-se da experiência presente, revisitarem o passado e considerarem alternativas viáveis  para o futuro.
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      Diante desse cenário, historicamente, a literatura científica educacional tem realizado pesquisas para identificar, descrever dificuldades e apontar possíveis ações para facilitar a adaptação nesse período de mudança. Assim, propõe, por exemplo, que não apenas  os alunos sejam preparados,  desde o 5ºano para a mudança de ano escolar mas também que a escola  e os professores estejam preparados para recebê-los.\r\n
      A falta de suporte adequado para os alunos iniciando o 6º ano reflete-se no desempenho escolar desses alunos. No cenário da Educação Básica, o 6º ano apresenta os menores números de aprovação e os maiores números de reprovação e abandono escolar.\r\n
      Face ao exposto, objetivamos investigar e compreender como alunos do Colégio de Aplicação (CAp), ao iniciarem o 6º ano do Ensino Básico em um momento de transição, constroem significados (valores e emoções) na relação com o novo ambiente. Na nossa perspectiva, a construção de significados constitui um processo dinâmico, no qual, a experiência cultural experienciada (a transição escolar) organiza-se semioticamente a partir de elementos  culturais presentes na cultura pessoal e coletiva . \r\n
      Ao adquirirem significados particulares para o indivíduo, elementos culturais tornam-se signos que atuam como mediadores da relação do sujeito com o contexto escolar. Os signos configuram assim, recursos que ajudam o aluno a aprender novas formas de se relacionar com o mundo, a se reposicionar e a se transformar. Entendemos ainda que a imaginação tem um papel importante na ressignificação do cotidiano escolar dos alunos. A imaginação possibilita aos indivíduos distanciarem-se da experiência presente, revisitarem o passado e considerarem alternativas viáveis  para o futuro.
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Publicado em 17 de outubro de 2018

Resumo

A passagem do 5º ano para o 6º ano do Ensino Fundamental configura-se para muitos estudantes um momento de ruptura importante. No presente trabalho abordamos a transição escolar para o 6o ano acompanhada da mudança de escola, o que torna essa passagem ainda mais delicada. À ruptura do cotidiano escolar anterior, já conhecido, segue-se um período de transição no qual os discentes novatos no 6º ano, enfrentam desafios para ressignificarem sua condição em um novo espaço escolar. No 5º ano, os alunos eram considerados os mais velhos da primeira parte do Ensino Fundamental, mas ao ingressarem no 6º ano, perdem esse status e se veem como os mais novos dos anos finais do Ensino Fundamental 2. Além disso, esses discentes têm que dar conta de uma grande gama de novidades: aumento de matérias e de professores, inserção em um novo espaço físico, perda do convívio diário com os antigos colegas, expectativas por parte da escola e das famílias de mais autonomia desses alunos, agora, no 6ºano. Um outro fator importante a ser observado é que a maioria dos alunos iniciando o 6ºano encontra-se na faixa etária entre 10 e 12 anos. Nessa faixa de idade, os estudantes enfrentam não apenas transformações biológicas associadas à puberdade como também mudanças psicossociais associadas ao início da adolescência. Diante desse cenário, historicamente, a literatura científica educacional tem realizado pesquisas para identificar, descrever dificuldades e apontar possíveis ações para facilitar a adaptação nesse período de mudança. Assim, propõe, por exemplo, que não apenas os alunos sejam preparados, desde o 5ºano para a mudança de ano escolar mas também que a escola e os professores estejam preparados para recebê-los. A falta de suporte adequado para os alunos iniciando o 6º ano reflete-se no desempenho escolar desses alunos. No cenário da Educação Básica, o 6º ano apresenta os menores números de aprovação e os maiores números de reprovação e abandono escolar. Face ao exposto, objetivamos investigar e compreender como alunos do Colégio de Aplicação (CAp), ao iniciarem o 6º ano do Ensino Básico em um momento de transição, constroem significados (valores e emoções) na relação com o novo ambiente. Na nossa perspectiva, a construção de significados constitui um processo dinâmico, no qual, a experiência cultural experienciada (a transição escolar) organiza-se semioticamente a partir de elementos culturais presentes na cultura pessoal e coletiva . Ao adquirirem significados particulares para o indivíduo, elementos culturais tornam-se signos que atuam como mediadores da relação do sujeito com o contexto escolar. Os signos configuram assim, recursos que ajudam o aluno a aprender novas formas de se relacionar com o mundo, a se reposicionar e a se transformar. Entendemos ainda que a imaginação tem um papel importante na ressignificação do cotidiano escolar dos alunos. A imaginação possibilita aos indivíduos distanciarem-se da experiência presente, revisitarem o passado e considerarem alternativas viáveis para o futuro.

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