Manter a atenção e empolgação dos alunos durantes as aulas é um dos desafios ainda enfrentados por professores, além de ser um tema muito abordado em reuniões e congressos de cunho pedagógico. Quebrar a rotina do ensino tradicional vem, cada dia mais, despertando curiosidade e aperfeiçoando o processo de ensino- aprendizagem dentro das escolas, incitando nas crianças e/ou adolescentes a vontade de aprender. Neste sentido, o presente trabalho buscou explicitar as contribuições da utilização de espaços não formais para o ensino de ciências, que neste caso foi a utilização de um Sistema Agroflorestal (SAF) para o ensino de ciências. Este foi criado e é mantido por estudantes do centro de Biociências, da Universidade Federal de Pernambuco, que constantemente promovem atividades educacionais utilizando diversificadas estratégias pedagógicas como ferramentas de ensino para alunos da rede pública e privada, assim como também promover a inclusão de alunos com deficiência. Reflexões acerca do meio ambiente, trabalho em grupo e educação inclusiva são consequências das atividades realizadas dentro do SAF, além de simplificar, por meio do contato e proximidade com a natureza, o entendimento de processos antes visto apenas em livros ou de forma abstrata.