O presente trabalho aborda a imagem como precursor de múltiplas informações entorno de quem as olha, demonstrando a imagem como criadora de diferentes possibilidades narrativas para constatar a não neutralidade de quem as produziu, portanto, trazendo reflexões e inflexões sobre o tema debatido. Evocando as imagens como meio de comunicação de massa, entende-se que os saberes perpassados expõem alguns dos apontamentos sobre o comportamento do indivíduo perante a sociedade. Perguntas surgem: Quem as produziu? Por que? Quais as mensagens que as pessoas que as criaram queriam transmitir? Neste caso, guiando-se por estas perguntas procuram-se a elucidar alguns destes questionamentos. Advogamos do auxílio de duas imagens fotografadas numa instituição de ensino em Duque de Caxias, na baixada fluminense, que demonstra atividades realizadas, desta maneira promovendo um debate sobre o dia da consciência negra (20 de novembro). Proponhamos em tal caso adentrar nas respectivas subjetividades que se pode extrair. Compreendem-se as imagens reveladoras para as subjetividades referidas: ideologias eurocêntricas criando/resultando na degradação do ser negro e ser negra – surgindo termos como “moreno, mulato, mestiço” dentre outros. Pensando em outras possibilidades nas escolas, apresentamos três fotógrafos: Seydou Keïta, Marcela Bonfim e Safira Moreira, que com suas fotografias, imagens, sons e narrativas fazem pensar em possíveis reflexões para as escolas sobre a presença ser negro em imagens rompendo com a idéia de inferioridade negra assim reforçando o caráter de resistência e criação das subjetividades negras. Deste modo indo na contramão de informações que nos aprisionam pelas imagens, trazemos estas reflexões.