A educação não formal vem crescendo e oportunizando a participação social cada vez mais. Ela é pensada de modo coletivo e busca a garantia da cidadania. A prática educativa construída nesses espaços abrange a aprendizagem compartilhada por sujeitos carregados de experiências, saberes, sonhos, cultura, etc. É nesta discussão que esse artigo está inserido, tratando-se de um relato de experiência em torno do “Projeto Seu Zé”, desenvolvido numa organização não governamental, o GIRAL. O Projeto apresenta como objetivo Realizar vivências culturais, artísticas e produção audiovisual, para o desenvolvimento integral de crianças de origens rurais em Glória do Goitá/PE. Este estudo está fundamentado em estudiosos, como: Freire (1996), Brandão (2007), Libâneo (2004), Gohn (2011). Os resultados atestam que os espaços não formais, mais especificamente o GIRAL, contribuem de uma maneira muito positiva para o desenvolvimentos de sujeitos de direitos. Esses espaços privilegiam os jovens como atores sociais, capazes de construir/reconstruir conhecimentos. Os jovens são valorizados e percebem seus talentos, suas capacidades.