Num esforço em poder refletir sobre as escritas dos estudantes, entendidas como fontes para a historiografia da Educação, que também registram as histórias escolares dos ex-alunos nos territórios fluidos da web, este estudo, com as ideias iniciais do meu projeto de Pós-Doutorado, traz para a discussão os “posts” que circulam nas redes sociais virtuais, mais especificamente na página do Facebook da Escola de Ensino Fundamental e Médio Rio Branco, da rede estadual rondoniense, localizada em Porto Velho, procurando acenar que esses registros compartilhados mantêm acesas as chamas de participação ativa e democrática dos usuários junto à vida escolar. Nesse ímã de interação, os usuários desempenham papéis indicadores de parâmetros culturais que condicionam as ações cotidianas, as relações, as hierarquias, representações e lugares. Nesse contexto, cabe à tela, a capacidade de conceder um brilho extraordinário à vida comum recriada no rutilante espaço midiático, no qual produtores e receptores manejam a linguagem, postam imagens, fotografias, com vistas à produção de sentido nos movimentos pela Educação. Nessa acepção, os cliques desses usuários tornam visíveis as suas histórias na instituição de ensino, demandando novas interpretações. Valho-me dos estudiosos Certeau (1982), Chartier (2002), Lèvy (1999) e Sibilia (2008) para me ajudar a pensar que as postagens representam valores culturais, criatividades cotidianas, ações e práticas sociais para a produção e significação das histórias da escola.