O descarte de medicamentos é uma problemática ambiental e de saúde pública; uma vez que causa problemas no meio ambiente e na saúde humanais e de animais. É importante ressaltar que os medicamentos quando descartados no meio ambiente liberam substâncias que ficam podem ser acumuladas e transmitidas nas diversas escalas da rede alimentar. Associado ao descarte dos medicamentos está associado a automedicação, que acaba sendo decorrente da armazenagem dos medicamentos. O presente trabalho teve como objetivo analisar como um grupo de 50 universitários de diversos cursos de graduação e diversas cidades do Agreste Pernambuco como realizam o descarte de sobras de medicamentos e vencidos. A coleta de dados foi realizada através de formulário eletrônico do Google docs. Os resultados da pesquisa mostraram que o descarte mais comum utilizado é o hábito armazenar até vencer ou descartar em lixos comuns, pias ou esgoto. A pesquisa indicou uma conscientização satisfatória dos entrevistados; uma vez que, quando questionados sobre as consequências do descarte inadequado destes medicamentos 50% dos entrevistados responderam que uma das principais consequências seria a contaminação de solos, animais e de águas. Este resultado demonstra que há o conhecimento; embora muitas vezes falta informações e locais adequados para descartar essas substâncias. Os resultados obtidos demonstram que a necessidade de campanhas sobre a conscientização das consequências da contaminação por medicamentos, como também uma legislação adequada que preveja locais e responsáveis pela coleta, armazenagem de sobras/medicamentos vencidos.