O objetivo central desde trabalho é colocar em ênfase as pessoas com albinismo, este carentes de estudos acadêmicos na área social através da abordagem dos direitos humanos. Nesse sentido, se faz candente realizar uma contextualização expondo quem são esses indivíduos e onde estão. As pessoas com albinismo possuem dificuldades a serem transpostas durante o seu curso da vida. O albinismo é um fenômeno universal que acarreta nesses sujeitos a ausência total ou parcial de melanina. As pessoas com albinismo não constam no CENSO do IBGE, ou seja, não sabemos onde estão e nem quantos são, simbolicamente uma forma de ferir a integridade humana, principio resguardado pela DUDH , fato este que impacta significativamente na dificuldade para formulação de políticas públicas especificas e consequentemente uma inclusão mais incisiva destes na sociedade. As PCA’s despertam olhares por onde passam, geram comentários, a sua alvura é motivo de causar repulsa em alguns contextos, temor e curiosidade. Vale salientar que os indivíduos supracitados no decorrer do texto, utilizam os espaços cibernéticos como principal ferramenta para demandarem a adoção de políticas públicas, visibilidade, inclusão, respeito e lutando pelo reconhecimento das diferenças e reivindicando todas as formas exclusão e desigualdades existentes. Nesse sentido, destaco que incluindo as pessoas com albinismo nos espaços acadêmicos, reafirmamos a importância de que povos com diferentes raízes, possam coexistir. Além disso, o leitor deste trabalho torne-se consciente de uma sociedade heterogenia através de uma leitura reflexiva e com capacidade de respeitar a alteridade que nos rodeia. Por isso, a ousadia de incluir as pessoas com albinismo como debate das ciências humanas, no intuito de difundir e fomentar através de um olhar crítico e emancipatório para o que denominamos como uma educação em, para e sobre os Direitos Humanos.