O estudo apresenta-se relevante, pois, desde o século XX tem se travado lutas teóricas e práticas para garantir no bojo das relações escolares, questões relativas à temática de gênero e diversidade. Em se tratando da formação inicial de professores a discussão que levantamos, torna-se imprescindível para se promover uma radical alteridade nos saberes, dizeres e fazeres dos sujeitos que produzem experiências educativas na e com a escola. O desejo latente da população, historicamente oprimida na busca por mais educação, resultado do processo de redemocratização do país no final dos anos 80 do século passado, surge com a necessidade de se oportunizar condições de igualdade social, pela garantia de melhoras condições de vida, com dignidade e direitos humanos garantidos, aos grupos excluídos, pela ideologia dominante. A discussão que levantamos sobre o lugar que o gênero e a diversidade ocupam no currículo da formação de professores, decorre da tentativa de visibilidade e garantia aos segmentos sociais marcados pelas questões de gênero, sexualidade, étnicas e demais marcadores sociais, espaço, representatividade e respeito em diversas instâncias e instituições sociais, a exemplo da escola.