Vive-se um momento de crise na educação brasileira. Uma crise cíclica e crônica que não dá sinais de ter solução em curto prazo. Essa crise fica ainda mais evidenciada com a análise dos resultados recentes obtidos pelos estudantes brasileiros nas avaliações nacionais e internacionais que visam mensurar a qualidade de ensino e o nível de aprendizagem efetiva. O presente projeto visa estudar a metodologia ESCOLLAB 2.0 e entender a diferença no aprendizado de alunos que a usam e que não usam essa metodologia. O método utilizado na fase de Investigação foi o modelo de pesquisa experimental do tipo antes depois, que segundo Lakatos e Marconi (2003), é o mais indicado para investigações do padrão causa e efeito. O grupo de pesquisa foi dividido em duas turmas diferentes, onde uma fazia uso da metodologia ESCOLLAB 2.0 e a outra utilizava a metodologia convencional de ensino. Na primeira fase do projeto foi aplicado um questionário socioeconômico e um teste inicial, para obter o nível de conhecimento prévio sobre o tema a ser ensinado durante a pesquisa as características básicas do grupo. Durante o experimento, foi possível observar que os alunos da instituição que fazia uso da metodologia ESCOLLAB 2.0 tinham uma melhor relação com os professores que ministraram o curso. Ao final do curso, os alunos de ambas as turmas fizeram uma avaliação final, sendo possível perceber que os alunos da escola que fazia uso da ESCOLLAB 2.0 tiveram uma aprendizagem mais efetiva, uma frequência superior à turma da outra instituição, além de terem um maior número de concluintes. Por fim, foi possível perceber que além da metodologia ESCOLLAB 2.0 ajudar no compartilhamento do conhecimento, torna a relação entre aluno-professor melhor, proporcionando uma maior proatividade dos alunos no processo ensino-aprendizagem.