A possibilidade de ter uma experiência internacional se mostra importante para estudantes de graduação para abrir os horizontes do conhecimento com uma diversidade de experiências proporcionadas pela mobilidade acadêmica. Esta é uma situação que foi realidade para mais de 400 estudantes na Universidade Federal Rural de Pernambuco, pois puderam participar do Programa Ciências sem Fronteiras estudar nos mais diversos países do mundo. Neste sentido, o objetivo deste artigo, que é um recorte de uma dissertação de mestrado, é apresentar a experiência de dois estudantes, com origem no meio rural, que participaram do programa e como isso influenciou na graduação deles. Conclui-se que a experiência foi rica não apenas academicamente, mas sim como uma vivência global e os fatores culturais e sociais se mostraram tão importantes. Além disso, percebeu-se que, apesar de alguns aspectos negativos, os estudantes aprovaram a participação e se mostraram além de satisfeitos; incentivam outros a fazer mobilidade, destacando que o medo de, por exemplo, atrasar o curso fica em segundo plano dadas as muitas possibilidades abertas pela ida além das fronteiras brasileiras.