Em torno de 1% da população mundial possui algum transtorno do espectro autista, no qual os indivíduos mais afetados são crianças. No Brasil em particular, até o presente momento, não foi encontrado uma pesquisa que evidencie a população diagnosticada com o transtorno, entretanto, partindo dos dados já expostos de pesquisas norte americanas, estima-se que o Brasil, com seus 200 milhões de habitantes, possua cerca de 2 milhões de autistas. O autismo (oriundo da palavra grega “autos”, que significa “próprio” ou “de si mesmo”) juntamente com outros transtornos - como o transtorno de Asperger, o transtorno desintegrativo da infância, o transtorno de Rett e o transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação ¬- são representados pelo termo “Transtorno do espectro autista” caracterizado por déficits em dois domínios centrais: 1) déficits na comunicação e interação social e 2) padrões repetitivos e restritos de comportamento, interesses e atividades. O objetivo do Presente estudo é realizar uma análise sistemática da literatura em busca dos benefícios trazidos pela prática de atividades aquáticas para crianças com autismo. Os resultados observados na presente pesquisa apresentaram em comum que a prática das mais variadas atividades aquáticas é capaz de promover uma melhora no aspecto físico, motor, cognitivo e socio-afetivo das crianças com autismo, além de interferir em fatores fisiológicos capazes de melhorar a vida das mesmas. Concluímos, assim, que as atividades aquáticas são importantíssimas para promoção de uma vida de qualidade para essas crianças, além de ser um exercício capaz de promover prazer e diversão.