Vivendo numa sociedade “grafocêntrica”, em que o sistema de escrita se solidifica cada vez mais nas relações sociais, as demandas contemporâneas indicam que apenas codificar e decodificar não são suficientes, pois um processo exitoso na aprendizagem de leitura e escrita influi sobremaneira na carreira escolar de cada sujeito. Nesse contexto, com as mudanças introduzidas pelo ciclo de nove anos e pelo Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), a criança passa a dispor de três anos para se tornar alfabetizada, ou dois, com as mudanças propostas pela BNCC, e com isso, surge uma preocupação com o processo de ensino e aprendizagem de modo que seja mais produtivo, aliando a alfabetização ao processo de letramento. Nesse sentido, este estudo propõe uma discussão sobre as atividades alfabetizadoras de crianças no 1º ano, quando as crianças devem dominar o sistema de escrita, sendo instigadas, posteriormente, ao aprendizado constante. Utilizamos, então, como base teórica os estudos de Andaló (2000), Carvalho (2004) e Teberosky & Colomer (2003), que nos ajudaram na proposição das atividades, por acreditarmos que essas obras contribuem com a apresentação de atividades voltadas para a prática do alfabetizar letrando. E por se tratar de um ensaio, com fins teóricos, não temos a indicação de resultados, apenas gostaríamos de propor novos caminhos para a prática da sala de aula, apontando algumas soluções e contribuindo para a superação das dificuldades.